ANA CONCEIÇÃO - Agência Estado
Imaginar que a próxima eleição presidencial será apenas uma disputa entre a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) e o ex-governador paulista José Serra (PSDB) é um erro. "O protagonista desta eleição será o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele será a figura central", afirmou hoje o cientista político e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Carlos Melo, durante o 12º Seminário Perspectivas da Economia Brasileira, realizado hoje em São Paulo pela Tendências Consultoria.
"Dilma não tem Lula atrás de si, mas à sua frente", afirmou. Para Melo, o presidente pode se licenciar do cargo para acompanhar sua candidata durante a campanha, se achar necessário. "Essa possibilidade não pode ser descartada", disse Melo, que vê uma eleição de fato plebiscitária pela frente, como quer Lula.
Na avaliação do cientista político, ainda que menos experiente que seu oponente, a candidata do governo conta com condições competitivas muito favoráveis diante do bom momento da economia e da alta popularidade do presidente.
Imaginar que a próxima eleição presidencial será apenas uma disputa entre a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) e o ex-governador paulista José Serra (PSDB) é um erro. "O protagonista desta eleição será o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele será a figura central", afirmou hoje o cientista político e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Carlos Melo, durante o 12º Seminário Perspectivas da Economia Brasileira, realizado hoje em São Paulo pela Tendências Consultoria.
"Dilma não tem Lula atrás de si, mas à sua frente", afirmou. Para Melo, o presidente pode se licenciar do cargo para acompanhar sua candidata durante a campanha, se achar necessário. "Essa possibilidade não pode ser descartada", disse Melo, que vê uma eleição de fato plebiscitária pela frente, como quer Lula.
Na avaliação do cientista político, ainda que menos experiente que seu oponente, a candidata do governo conta com condições competitivas muito favoráveis diante do bom momento da economia e da alta popularidade do presidente.
Ele ainda identifica outro fator a favorecer a ex-ministra. "O segundo mandato de Lula foi caracterizado pela formação de um grande bloco de poder que envolve conglomerados de empresas com interface política, fundos de pensão, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), sindicatos", que exercerão sua influência. "Pela primeira vez, teremos as duas maiores centrais sindicais do País apoiando o mesmo candidato."