“De olho nas eleições, revista tenta ligar crise da Bancoop com o suposto mensalão de 2005
Paulo Salvador, Rede Brasil Atual
A revista Veja desta semana repete a dose e apresenta uma "conexão entre o caso Bancoop e o mensalão", uma acusação ainda inconclusa, apresentada em várias Comissões Parlamentares de Inquérito, na Câmara Federal, entre 2005 e 2006, da existência de caixa 2, desvio de recursos e financiamento ilegal de parlamentares em troca de apoio.
Veja, desta vez, acusa o presidente licenciado da Bancoop de ser uma figura do mensalão e que "cobrava" um pedágio de 12% de operações entre bancos e fundos de pensão. A revista sustenta a matéria com depoimentos de um milionário doleiro, Lúcio Funaro. E ainda traz a reprodução de três cheques de 2004 e 2005, sob o título cheques à moda petista" que lhe forem entregues pelo promotor José Carlos Blat, em visível quebra do sigilo das investigações. Os dirigentes da Bancoop rebatem que os cheques comprovem qualquer acusação, pois referem-se a pagamento de obrigações e serviços prestados. A Bancoop afirma que nunca realizou qualquer doação a partido.
O que Dilma tem com isso?
A revista estampa uma foto de 18x12 centímetros da ministra Dilma Roussef, pré-candidata petista à presidência da República, porém não há uma linha sobre ela, que é citada indiretamente quando se referem a João Vaccari Neto, como tesoureiro do PT e que poderia ser também o tesoureiro da candidata. Para completar, a revista traz fotos do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e do ex-ministro José Dirceu.
Ao final, a revista surpreende com a seguinte frase "É possível que Funaro tenha mentido sobre os encontros com Vaccari? Em tese, sim. Pode haver motivos desconhecidos para isso". Mesmo nessa dúvida, a revista insiste em ligar os dois fatos, a crise da Bancoop após a morte dos seus dirigentes em 2005 e o mensalão. Por último, de novo, a revista Veja não ouviu os acusados, negando-lhes o direito inalienável de se defenderem.
Paulo Salvador, Rede Brasil Atual
A revista Veja desta semana repete a dose e apresenta uma "conexão entre o caso Bancoop e o mensalão", uma acusação ainda inconclusa, apresentada em várias Comissões Parlamentares de Inquérito, na Câmara Federal, entre 2005 e 2006, da existência de caixa 2, desvio de recursos e financiamento ilegal de parlamentares em troca de apoio.
Veja, desta vez, acusa o presidente licenciado da Bancoop de ser uma figura do mensalão e que "cobrava" um pedágio de 12% de operações entre bancos e fundos de pensão. A revista sustenta a matéria com depoimentos de um milionário doleiro, Lúcio Funaro. E ainda traz a reprodução de três cheques de 2004 e 2005, sob o título cheques à moda petista" que lhe forem entregues pelo promotor José Carlos Blat, em visível quebra do sigilo das investigações. Os dirigentes da Bancoop rebatem que os cheques comprovem qualquer acusação, pois referem-se a pagamento de obrigações e serviços prestados. A Bancoop afirma que nunca realizou qualquer doação a partido.
O que Dilma tem com isso?
A revista estampa uma foto de 18x12 centímetros da ministra Dilma Roussef, pré-candidata petista à presidência da República, porém não há uma linha sobre ela, que é citada indiretamente quando se referem a João Vaccari Neto, como tesoureiro do PT e que poderia ser também o tesoureiro da candidata. Para completar, a revista traz fotos do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e do ex-ministro José Dirceu.
Ao final, a revista surpreende com a seguinte frase "É possível que Funaro tenha mentido sobre os encontros com Vaccari? Em tese, sim. Pode haver motivos desconhecidos para isso". Mesmo nessa dúvida, a revista insiste em ligar os dois fatos, a crise da Bancoop após a morte dos seus dirigentes em 2005 e o mensalão. Por último, de novo, a revista Veja não ouviu os acusados, negando-lhes o direito inalienável de se defenderem.
A publicação e os desdobramentos do noticiário em quase todos os meios de comunicação faz parte de uma estratégia do Instituto Milleniun, que tem entre seus conselheiros nomes como João Roberto Marinho, Roberto Civita, Eurípedes Alcântara e Pedro Bial, e contou com o apoio no fórum de entidades como a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), ANER (Associação Nacional de Editores de Revista), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) e que em 1º de março realizou um seminário em São Paulo, dedicando boa parte das suas discussões ao que os palestrantes consideram um risco para a democracia brasileira: a eleição de Dilma Rousseff.” http://nogueirajr.blogspot.com/