Ministro do STF nega pedido de liberdade a ex-secretário de Arruda
para a Folha Online
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio negou novo pedido de liberdade ao ex-secretário de Comunicação do Distrito Federal Weligton Moraes, envolvido no suposto esquema de corrupção no governo distrital.
O jornalista está no presídio da Papuda, em Brasília, desde o último dia 12, quando se entregou à Polícia Federal em cumprimento à decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que no dia anterior decretou a prisão dele e de outras quatro pessoas, entre elas o governador cassado José Roberto Arruda (sem partido).
O ex-secretário e os demais presos foram acusados pelo Ministério Público Federal de tentar subornar o jornalista Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do esquema de corrupção no DF. Moraes é suspeito de ser um dos interlocutores de Arruda na tentativa de suborno.
A defesa argumentou no habeas corpus que a tentativa de suborno estava ligada à situação de Arruda. No entanto, Marco Aurélio entende, na liminar, que Moraes não pode ser solto porque "embaralhamento das investigações" também o beneficiaria.
Marco Aurélio cita entendimento do STJ de que há fortes indícios de que Moraes integra "o grupo criminoso que atua na captação e na apropriação de recursos públicos no Distrito Federal". O ministro determinou então que o pedido seja analisado pelo plenário do Supremo
para a Folha Online
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio negou novo pedido de liberdade ao ex-secretário de Comunicação do Distrito Federal Weligton Moraes, envolvido no suposto esquema de corrupção no governo distrital.
O jornalista está no presídio da Papuda, em Brasília, desde o último dia 12, quando se entregou à Polícia Federal em cumprimento à decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que no dia anterior decretou a prisão dele e de outras quatro pessoas, entre elas o governador cassado José Roberto Arruda (sem partido).
O ex-secretário e os demais presos foram acusados pelo Ministério Público Federal de tentar subornar o jornalista Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do esquema de corrupção no DF. Moraes é suspeito de ser um dos interlocutores de Arruda na tentativa de suborno.
A defesa argumentou no habeas corpus que a tentativa de suborno estava ligada à situação de Arruda. No entanto, Marco Aurélio entende, na liminar, que Moraes não pode ser solto porque "embaralhamento das investigações" também o beneficiaria.
Marco Aurélio cita entendimento do STJ de que há fortes indícios de que Moraes integra "o grupo criminoso que atua na captação e na apropriação de recursos públicos no Distrito Federal". O ministro determinou então que o pedido seja analisado pelo plenário do Supremo