Do G1:
Uma denúncia do Ministério Público Federal de 2003, a que a Globo News teve acesso, indica que um esquema muito semelhante ao do mensalão do Democratas já acontecia no Distrito Federal no governo de Joaquim Roriz.
No documento, aparecem práticas e personagens que ficaram bem conhecidos nos últimos meses.
Entre os personagens citados está Durval Barbosa, o homem que detonou o escândalo envolvendo o governador afastado, José Roberto Arruda, em troca da delação premiada. A diferença é que os processos envolvendo Roriz não foram para frente. E estão parados na Justiça até hoje.
A denúncia - a qual a Globo News teve acesso com exclusividade - foi feita pelo Ministério Público em 2003, revela que o ex-governador Joaquim Roriz usava de forma "reiterada, sistemática e permanente" recursos públicos na campanha eleitoral. E aponta indícios de que ele teria desviado R$ 13 milhões.
Na lista de denunciados aparece também Durval Barbosa que detonou o escândalo do Democratas de Brasília em troca do benefício da delação premiada.
Segundo o Ministério Público, o esquema funcionava assim: o governo Roriz contratava empresas e repassava recursos para os pagamentos de serviços que nunca seriam feitos.
Para justificar o pagamento, as empresas emitiam notas fiscais frias. Depois, essas empresas assumiam os gastos do comitê de campanha do então governador - que concorria à reeleição.
O dinheiro pagou até a construção de um estúdio de tevê onde foram gravados os programas da campanha de Roriz. E duas empresas suspeitas de participação no mensalão do DEM são mencionadas no processo contra o governo anterior, a Adler e a Linknet, prestadoras de serviço do governo.
Uma denúncia do Ministério Público Federal de 2003, a que a Globo News teve acesso, indica que um esquema muito semelhante ao do mensalão do Democratas já acontecia no Distrito Federal no governo de Joaquim Roriz.
No documento, aparecem práticas e personagens que ficaram bem conhecidos nos últimos meses.
Entre os personagens citados está Durval Barbosa, o homem que detonou o escândalo envolvendo o governador afastado, José Roberto Arruda, em troca da delação premiada. A diferença é que os processos envolvendo Roriz não foram para frente. E estão parados na Justiça até hoje.
A denúncia - a qual a Globo News teve acesso com exclusividade - foi feita pelo Ministério Público em 2003, revela que o ex-governador Joaquim Roriz usava de forma "reiterada, sistemática e permanente" recursos públicos na campanha eleitoral. E aponta indícios de que ele teria desviado R$ 13 milhões.
Na lista de denunciados aparece também Durval Barbosa que detonou o escândalo do Democratas de Brasília em troca do benefício da delação premiada.
Segundo o Ministério Público, o esquema funcionava assim: o governo Roriz contratava empresas e repassava recursos para os pagamentos de serviços que nunca seriam feitos.
Para justificar o pagamento, as empresas emitiam notas fiscais frias. Depois, essas empresas assumiam os gastos do comitê de campanha do então governador - que concorria à reeleição.
O dinheiro pagou até a construção de um estúdio de tevê onde foram gravados os programas da campanha de Roriz. E duas empresas suspeitas de participação no mensalão do DEM são mencionadas no processo contra o governo anterior, a Adler e a Linknet, prestadoras de serviço do governo.