Arruda vai depor na próxima segunda-feira
Mário Coelho
O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido), preso desde 11 de fevereiro, vai prestar depoimento à Polícia Federal na próxima segunda-feira (29). A data foi marcada pelo delegado responsável pela investigação do esquema de propina envolvendo membros do Executivo e do Legislativo do DF, Alfredo Junqueira. Ele atendeu determinação dada ontem (24) pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fernando Gonçalves, relator do inquérito 650DF, que revelou o mensalão do Arruda.
Além do ex-governador, também deve ser ouvido na segunda-feira o ex-secretário de Comunicação do GDF Wellington Moraes. Ele, Arruda e outras quatro pessoas estão presas por determinação do STJ por conta da tentativa de suborno de uma testemunha do mensalão, o jornalista Edmílson Edson dos Santos, o Sombra. Ele foi o principal interlocutor do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, delator do esquema e principal testemunha do mensalão do Arruda.
Os agentes federais vão ouvir Arruda por conta de três casos. O primeiro é diretamente ligado à decretação de sua prisão. A pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), o STJ determinou que ele fosse ouvido em até dez dias por conta da tentativa de suborno. Além disso, o órgão quer a versão de Arruda para o esquema de propina e também sobre a falsificação de notas fiscais entregues como provas da compra de panetones com o dinheiro recebido pelo ex-governador das mãos de Durval Barbosa.
Na segunda-feira, a PGR enviou petição ao Superior Tribunal de Justiça solicitando que Arruda, o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do DF (TCDF) Domingos Lamoglia e o ex-secretário de Comunicação do GDF Wellington Moraes fossem ouvidos em até dez dias. Além disso, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge pediram agilidade nas investigações. Eles argumentam que maior celeridade no processo evita a destruição de vestígios de crimes.
Ex-vice
Antes de ser intimado para depor, o ex-vice-governador Paulo Octávio compareceu na tarde desta quinta-feira (25) à Polícia Federal para dar explicações sobre seu envolvimento no mensalão do Arruda. Ele chegou acompanhado de um advogado e permaneceu calado durante o depoimento. Segundo Durval Barbosa, o ex-vice-governador era beneficiário do esquema de propina e teria recebido 30% das propinas recolhidas para aprovar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF.
Mário Coelho
O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido), preso desde 11 de fevereiro, vai prestar depoimento à Polícia Federal na próxima segunda-feira (29). A data foi marcada pelo delegado responsável pela investigação do esquema de propina envolvendo membros do Executivo e do Legislativo do DF, Alfredo Junqueira. Ele atendeu determinação dada ontem (24) pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fernando Gonçalves, relator do inquérito 650DF, que revelou o mensalão do Arruda.
Além do ex-governador, também deve ser ouvido na segunda-feira o ex-secretário de Comunicação do GDF Wellington Moraes. Ele, Arruda e outras quatro pessoas estão presas por determinação do STJ por conta da tentativa de suborno de uma testemunha do mensalão, o jornalista Edmílson Edson dos Santos, o Sombra. Ele foi o principal interlocutor do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, delator do esquema e principal testemunha do mensalão do Arruda.
Os agentes federais vão ouvir Arruda por conta de três casos. O primeiro é diretamente ligado à decretação de sua prisão. A pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), o STJ determinou que ele fosse ouvido em até dez dias por conta da tentativa de suborno. Além disso, o órgão quer a versão de Arruda para o esquema de propina e também sobre a falsificação de notas fiscais entregues como provas da compra de panetones com o dinheiro recebido pelo ex-governador das mãos de Durval Barbosa.
Na segunda-feira, a PGR enviou petição ao Superior Tribunal de Justiça solicitando que Arruda, o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do DF (TCDF) Domingos Lamoglia e o ex-secretário de Comunicação do GDF Wellington Moraes fossem ouvidos em até dez dias. Além disso, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge pediram agilidade nas investigações. Eles argumentam que maior celeridade no processo evita a destruição de vestígios de crimes.
Ex-vice
Antes de ser intimado para depor, o ex-vice-governador Paulo Octávio compareceu na tarde desta quinta-feira (25) à Polícia Federal para dar explicações sobre seu envolvimento no mensalão do Arruda. Ele chegou acompanhado de um advogado e permaneceu calado durante o depoimento. Segundo Durval Barbosa, o ex-vice-governador era beneficiário do esquema de propina e teria recebido 30% das propinas recolhidas para aprovar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF.