MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira Antônio Bento da Silva, identificado como possível assessor do GDF (Governo do Distrito Federal). No momento da prisão, realizada em um restaurante da cidade, ele entregava uma sacola com aproximadamente R$ 200 mil ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Edson Sombra.
Silva faria parte do Conselho Fiscal do Metrô do Distrito Federal. O jornalista é apontado como a principal testemunha de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais e delator do esquema de corrupção que envolve o governador José Roberto Arruda (sem partido).
Silva e Sombra estão sendo ouvidos na Superintendência da Polícia Federal. A PF investiga se o dinheiro seria uma tentativa de suborno para Barbosa.
A assessoria de imprensa de Arruda negou que Silva trabalhe no GDF. Segundo os assessores, ele é servidor aposentado da CEB (Companhia Energética de Brasília). De acordo com a assessoria do GDF, Silva é gerente comercial de um jornal da cidade dirigida por Wânia Luiza, que seria mulher de Edson Sombra.
Depoimento do delator ao Ministério Público indica que o jornalista foi um dos principais incentivadores para que o esquema fosse denunciado. Sombra, ainda de acordo com o depoimento, recebeu cópia dos vídeos que mostram Arruda, secretários de governo, assessores, deputados distritais e empresários negociando suposta propina.
Ao todo, o inquérito do STJ (Superior Tribunal de Justiça) envolve 36 pessoas, entre autoridades do governo local, deputados distritais e empresários. Segundo o inquérito, há indícios da prática dos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, fraude de licitação e crime eleitoral.
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira Antônio Bento da Silva, identificado como possível assessor do GDF (Governo do Distrito Federal). No momento da prisão, realizada em um restaurante da cidade, ele entregava uma sacola com aproximadamente R$ 200 mil ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Edson Sombra.
Silva faria parte do Conselho Fiscal do Metrô do Distrito Federal. O jornalista é apontado como a principal testemunha de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais e delator do esquema de corrupção que envolve o governador José Roberto Arruda (sem partido).
Silva e Sombra estão sendo ouvidos na Superintendência da Polícia Federal. A PF investiga se o dinheiro seria uma tentativa de suborno para Barbosa.
A assessoria de imprensa de Arruda negou que Silva trabalhe no GDF. Segundo os assessores, ele é servidor aposentado da CEB (Companhia Energética de Brasília). De acordo com a assessoria do GDF, Silva é gerente comercial de um jornal da cidade dirigida por Wânia Luiza, que seria mulher de Edson Sombra.
Depoimento do delator ao Ministério Público indica que o jornalista foi um dos principais incentivadores para que o esquema fosse denunciado. Sombra, ainda de acordo com o depoimento, recebeu cópia dos vídeos que mostram Arruda, secretários de governo, assessores, deputados distritais e empresários negociando suposta propina.
Ao todo, o inquérito do STJ (Superior Tribunal de Justiça) envolve 36 pessoas, entre autoridades do governo local, deputados distritais e empresários. Segundo o inquérito, há indícios da prática dos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, fraude de licitação e crime eleitoral.