Medida tem o objetivo de desvencilhar corporação da nomenclatura inserida durante a ditadura militar
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador José Serra (PSDB) enviou à Assembleia uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que muda o nome da Polícia Militar para Força Pública. A corporação já teve esse título por três vezes desde a sua criação, em 1831.
Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo, a proposta faz parte de um projeto maior. É, segundo o coronel, a continuação da busca da "excelência". "Queremos nos aproximar ainda mais da população."
A Polícia Militar tem esse nome desde 1970, quando houve a unificação da Força Pública e da Guarda Civil do Estado. A junção ocorreu durante o regime militar, ligação que o governo tenta agora modificar.
Na justificativa enviada à Assembleia, o governo afirma que renomear como Força Pública a PM é um resgate histórico do nome da corporação no momento de "redemocratização do país". O texto não especifica quais seriam os custos da mudança. Para a medida ser aprovada são necessários dois terços dos 94 votos da Assembleia, em dois turnos.
Para o líder do governo, Vaz de Lima (PSDB), este é um momento ideal para discutir a mudança de nome, já que no Brasil também se discute outros temas relacionados ao período militar, como a anistia. "É o momento de se desvencilhar."
Para os coronéis da reserva Rui César Melo (ex-comandante-geral da PM) e Edson Ferrarini (deputado pelo PTB), a mudança é benéfica porque o nome Polícia Militar se desgastou com o tempo e a corporação pode melhorar sua imagem.
Críticas
Para o especialista em segurança Luis Flavio Sapori, o projeto é pura "perfumaria", pois rebatiza a polícia sem prever uma mudança de política de segurança. "É difícil acreditar que alguma justificativa convincente seja apresentada para tal esforço político", disse. "Organizações policiais não se transformam pela simples alteração de nomenclaturas", afirmou.
O deputado Vanderlei Siraque (PT) acredita que a mudança não resolverá os problemas estruturais da PM.
Serra é sinônimo de atraso, de enrolação, de embromação. A violência no estado de SP só faz aumentar. Nem os jornalões de SP que protegem o Serra conseguem esconder o fato que o PSDB governando é um embuste. Mas Serra como bom embusteiro, vai trocar o nome da PM, como se isso fosse fazer diferença para diminuir a violência em SP.
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador José Serra (PSDB) enviou à Assembleia uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que muda o nome da Polícia Militar para Força Pública. A corporação já teve esse título por três vezes desde a sua criação, em 1831.
Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo, a proposta faz parte de um projeto maior. É, segundo o coronel, a continuação da busca da "excelência". "Queremos nos aproximar ainda mais da população."
A Polícia Militar tem esse nome desde 1970, quando houve a unificação da Força Pública e da Guarda Civil do Estado. A junção ocorreu durante o regime militar, ligação que o governo tenta agora modificar.
Na justificativa enviada à Assembleia, o governo afirma que renomear como Força Pública a PM é um resgate histórico do nome da corporação no momento de "redemocratização do país". O texto não especifica quais seriam os custos da mudança. Para a medida ser aprovada são necessários dois terços dos 94 votos da Assembleia, em dois turnos.
Para o líder do governo, Vaz de Lima (PSDB), este é um momento ideal para discutir a mudança de nome, já que no Brasil também se discute outros temas relacionados ao período militar, como a anistia. "É o momento de se desvencilhar."
Para os coronéis da reserva Rui César Melo (ex-comandante-geral da PM) e Edson Ferrarini (deputado pelo PTB), a mudança é benéfica porque o nome Polícia Militar se desgastou com o tempo e a corporação pode melhorar sua imagem.
Críticas
Para o especialista em segurança Luis Flavio Sapori, o projeto é pura "perfumaria", pois rebatiza a polícia sem prever uma mudança de política de segurança. "É difícil acreditar que alguma justificativa convincente seja apresentada para tal esforço político", disse. "Organizações policiais não se transformam pela simples alteração de nomenclaturas", afirmou.
O deputado Vanderlei Siraque (PT) acredita que a mudança não resolverá os problemas estruturais da PM.
Serra é sinônimo de atraso, de enrolação, de embromação. A violência no estado de SP só faz aumentar. Nem os jornalões de SP que protegem o Serra conseguem esconder o fato que o PSDB governando é um embuste. Mas Serra como bom embusteiro, vai trocar o nome da PM, como se isso fosse fazer diferença para diminuir a violência em SP.
Folha de S.Paulo
Após 10 anos, homicídio volta a subir em SP
Após 10 anos, homicídio volta a subir em SP
GOVERNO SERRA:
Ag Estado
É o maior índice já registrado; número de homicídios, sequestros e latrocínios também aumentou no ano passado
São Paulo bate recorde de roubos, com 257 mil em 2009