A tropa de choque de José Serra (PSDB/SP) no Senado, saiu em defesa de chefe, mentindo nos ataques à ministra Dilma Rousseff.
Dilma, em seu discurso do Congresso do PT, afirmou que o Brasil escapou de um desastre maior com a crise global porque "os brasileiros resistiram a esse desmonte" e "impediram a privatização parcial e integral da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal (CEF) ou de Furnas".
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que em nenhum momento o governo FHC cogitou privatizar essas empresas. Mentiu tanto quanto no episódio do empréstimo de Agaciel Maia em Paris.
Álvaro Dias (PSDB-PR) recorreu a sua costumeira duplicidade de caráter, acusando outros pelo que ele faz de errado. Mentiu mais ainda: "Como boa aluna do mestre Lula, ela usa a mentira como arma essencial para a busca de popularidade."
Quem comprovadamente usou a mentira como arma foi Álvaro Dias e Arthur Virgílo.
As mentiras dos senadores tucanos estão documentadas no acordo do governo FHC com o FMI, na quebradeira de 1998 / 1998, devidamente registrado nos anais do Ministério da Fazenda.
O documento "Memorando de Política Econômica" de 08.03.1999, apresentado ao FMI pelo governo de FHC, comprova o plano de privatização parcial do BB, CEF, Petrobras, e privatização integral de Furnas:
No item 18, descreve a privatização parcial (como afirmou Dilma em seu discurso) do Banco do Brasil, e Caixa Econômica Federal, através da "venda de componentes estratégicos", e transformação em "bancos de segunda linha" (uma forma criminosa de privatizar: entregar de bandeja uma fatia de mercado, deixando de competir, sem receber um centavo em troca da venda desta fatia de mercado). Por fim, explica a decisão de privatizar BB/DTVM, uma "costela" do Banco do Brasil.
No item 27, descreve o plano de privatizar Furnas: "completar a privatização das companhias federais geradoras de energia".
E também privatização parcial de mais um pedaço do Petrobras: "planeja vender ainda em 1999 o restante ... de suas ações não-votantes na PETROBRAS".
Mentir no plenário do senado deveria ser falta de decoro parlamentar, se o senado fosse mais sério.
Em tempo: A dica veio do amigo leitor Maurício.
Matéria do Zé Augusto do blog:
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