01 fevereiro 2010

CAFÉ COM O PRESIDENTE:Lula diz que tem saúde ‘muito boa’ em seu programa Café com o Presidente


Presidente fez afirmação ao falar da crise de hipertensão da quarta (27).
Lula disse que trabalhará com mais cuidado.
Do G1, em São Paulo
Em seu programa de rádio Café com o Presidente desta segunda (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a crise de hipertensão que teve na quarta-feira (27) foi um aviso de que o corpo humano é uma máquina “que pode um dia ter problema”, mas que tem uma saúde “muito boa”. Ele afirmou que vai continuar trabalhando, mas com mais cuidado.
O presidente disse que não irá “afrouxar” os compromissos no último ano de mandato. “Eu sou carro-chefe. Tenho que trabalhar mesmo. Tenho que trabalhar mais. Obviamente que eu posso fazer isso com um pouco mais de cuidado”, afirmou.
“Eu tenho uma saúde muito boa, graças a Deus, mas a gente não pode brincar”, ressaltou.

Fórum Social
Lula também analisou sua participação na cerimônia dos dez anos do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, na semana passada. Para ele, entre sua primeira participação no evento há sete anos e o retorno neste ano, deu para mostrar que é “possível construir um mundo melhor”.
“Era importante que nós pudéssemos voltar lá agora para poder mostrar que é possível a gente construir um país melhor. Que é possível a gente construir um mundo melhor. Que é possível a gente mostrar muita melhora na relação do estado e sociedade, governo e movimento social”, disse.
O presidente disse que o fórum está “muito mais calejado e maduro”, o que é bom pra democracia.

Davos
Lula também lamentou não poder ter ido ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, por conta da crise de hipertensão. O ministro Celso Amorim representou o presidente e recebeu por ele o prêmio de Estadista Global.

O presidente comparou sua ida a Davos, em 2003, quando “havia uma grande desconfiança do Brasil e do governo Lula”, ao cenário atual. Segundo ele, seu governo quebrou um dogma de que era possível "distribuir renda e crescer ao mesmo tempo."
Ele afirmou que “é possível os governos começarem a priorizar as políticas de ajudar as pessoas mais pobres.”