Do UOL Notícias
Em São PauloA Agência Nacional de Água (ANA) decidiu cobrar da Sabesp explicações sobre o nível das represas da região metropolitana de São Paulo, que está muito acima do normal nos seis sistemas: Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro (veja o quadro abaixo). Representantes dos dois órgãos e da Secretaria Estadual de Saneamento e Energia vão se reunir nesta sexta-feira (29), em Brasília, a pedido da ANA para discutir as medidas que estão sendo adotadas para o controle de cheias.
A Sabesp tem se recusado a comentar o assunto. Ao UOL Notícias, a assessoria de imprensa da companhia disse que apenas a “alta administração” pode falar sobre as represas, que nada será dito “até segunda ordem” e que informações sobre o motivo de tal postura deveriam ser obtidas com o superintendente de Comunicação, Adriano Stringhini, que não estava disponível para entrevista.
A ANA, no entanto, quer que a Sabesp explique a decisão de manter fechadas as comportas do sistema durante o mês de dezembro, quando as represas já estavam próximas da capacidade máxima. De acordo com dados disponíveis no site da Sabesp, o Sistema Cantareira, por exemplo, já acumulava água acima de 90% da capacidade no dia 13 de dezembro.
Apesar de a Sabesp dizer que a situação das represas “está sob controle”, mesmo em níveis máximos de capacidade, ela assume que não tem mais como controlar a vazão nas represas Atibainha e Jaguari/Jacareí. As inundações podem atingir 12 municípios da região de Atibaia, onde vivem 800 mil pessoas. As prefeituras estimam que pelos menos 6.000 moradores de comunidades ribeirinhas possam ser diretamente afetados pelos alagamentos.
Além das oito cidades por onde se dividem as represas (Bragança Paulista, Caieiras, Franco da Rocha, Joanópolis, Nazaré Paulista, Mairiporã, Piracaia e Vargem), também podem sofrer com o excesso de água Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Capivari e Itatiba.
Em São PauloA Agência Nacional de Água (ANA) decidiu cobrar da Sabesp explicações sobre o nível das represas da região metropolitana de São Paulo, que está muito acima do normal nos seis sistemas: Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro (veja o quadro abaixo). Representantes dos dois órgãos e da Secretaria Estadual de Saneamento e Energia vão se reunir nesta sexta-feira (29), em Brasília, a pedido da ANA para discutir as medidas que estão sendo adotadas para o controle de cheias.
A Sabesp tem se recusado a comentar o assunto. Ao UOL Notícias, a assessoria de imprensa da companhia disse que apenas a “alta administração” pode falar sobre as represas, que nada será dito “até segunda ordem” e que informações sobre o motivo de tal postura deveriam ser obtidas com o superintendente de Comunicação, Adriano Stringhini, que não estava disponível para entrevista.
A ANA, no entanto, quer que a Sabesp explique a decisão de manter fechadas as comportas do sistema durante o mês de dezembro, quando as represas já estavam próximas da capacidade máxima. De acordo com dados disponíveis no site da Sabesp, o Sistema Cantareira, por exemplo, já acumulava água acima de 90% da capacidade no dia 13 de dezembro.
Apesar de a Sabesp dizer que a situação das represas “está sob controle”, mesmo em níveis máximos de capacidade, ela assume que não tem mais como controlar a vazão nas represas Atibainha e Jaguari/Jacareí. As inundações podem atingir 12 municípios da região de Atibaia, onde vivem 800 mil pessoas. As prefeituras estimam que pelos menos 6.000 moradores de comunidades ribeirinhas possam ser diretamente afetados pelos alagamentos.
Além das oito cidades por onde se dividem as represas (Bragança Paulista, Caieiras, Franco da Rocha, Joanópolis, Nazaré Paulista, Mairiporã, Piracaia e Vargem), também podem sofrer com o excesso de água Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Capivari e Itatiba.