23 julho 2009



TENHAM CONSCIÊNCIA
Os senadores da oposição, a mídia, estão pedindo para o senador Sarney renunciar, é um direito deles. Dizem que desejam moralizar o Senado que está em um mar de lama. Mas eu pergunto quem ficará no lugar do Sarney? O vice Marconi Perillo com essa vasta ficha criminal? Vão tirar o ruim para colocar o pior? Isso é o que sabemos por enquanto, o que foi revelado até agora sobre o Marconi Perillo, e o que está ainda para vir a tona? Não só o Sarney que tem renunciar para que ocorra o mínimo de decência no Senado. O Arthur Virgílio, confessou que pegou grana emprestada com o Agaciel Maia, que pagou conta hospitalar para mãe com grana do Senado. O Arthur Virgílio pagou estudo na Espanha, com a grana do Senado para um aspone. De novo, isso é o que foi revelado até o momento e o resto que virá a tona? O Heráclito Fortes empregava a filha de FHC, como uma funcionária fantasma, fora a estreita ligação com Daniel Dantas. O Efraim de Morais mantinha mais 50 funcionários, entre amigos e parentes, e foi primeiro 1ºsecretário ligado ao Agaciel Maia, e ainda fez vários contratos escusos com terceirizados. Novamente , isso é o que sabemos até o momento, e o que ainda virá a tona? Gente ponham a mão na consciência, não dá para somente um pagar a conta desse mar de lama que está o Senado, nepotismo, atos secretos, ou cai todos os corruptos comprovados, ou o Senado mesmo com a renuncia do Sarney vai continuar a ser um mar de lama. Vocês vão querer o Marconi Perillo na presidência do Senado com essa ficha criminal, então do que irá adiantar a saída do Sarney?
FICHA DO MARCONI PERILLO
Marconi Perillo (PSDB-GO), 1º vice-presidente do Senado pode assumir o lugar do atual presidente, José Sarney (PMDB-AP), caso ocorra a renúncia ao cargo.Marconi é do PSDB. Foi governador de Goiás duas vezes e exerce seu mandato como senador até 2015.
Veja abaixo a lista de inqueritos de Marconi:
Inquérito 2504 – Crimes contra a administração pública e licitação pública.
Inquérito 2481 – Concussão, corrupção passiva, prevaricação, tráfico de influência, corrupção ativa e abuso de autoridade
Inquérito 2714 – Crimes contra a administração pública. Corrupção passiva (corre em segredo de Justiça).
Inquérito 2751 – Investigação penal (corre em segredo de Justiça).
Ministério Público denuncia Perillo e Alcides por Caixa 2.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, denunciou o senador e o governardor de Goiás por fraude na campanha eleitoral de 2006.Da
Revista Época – Por Matheus Leitão e Rodrigo RangelAté quinze dias atrás, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e o governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), formavam uma dupla de sucesso no mundo político. Depois de governar o estado por dois mandatos, acabando com o domínio do PMDB local, Perillo elegeu-se senador, em outubro de 2006, com 75% dos votos, e ainda transformou seu vice, o então desconhecido Alcides Filho, o “Cidinho”, em seu sucessor no governo.Na manhã de 28 de março, o Ministério Público Federal finalizou uma denúncia devastadora contra os dois. Num processo que tramita em segredo de Justiça, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, denunciou os políticos ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, caixa dois, uso da máquina pública e utilização de notas frias e laranjas para fraudar a eleição de 2006. Se for aceita pelo plenário do STF, a denúncia vai desafinar o sucesso da dupla goiana.No documento de 16 páginas, ao qual ÉPOCA teve acesso com exclusividade, o procurador-geral descreve uma investigação da Polícia Federal que produziu cinco CDs com escutas telefônicas de uma dezena de pessoas, relacionadas em seis volumes.A denúncia foi distribuída ao ministro Ricardo Lewandowsky, que será o relator no plenário do STF. Por meio das escutas, a Polícia Federal detectou um esquema para transferir recursos da campanha de Cidinho para a de Perillo, e depois tentar encobrir essa manobra ilegal por meio de notas frias.As acusações mais graves são contra Perillo, suspeito de ter voado durante a campanha em aviões do governo do estado e ter utilizado policiais militares como seguranças pessoais. Por isso, o senador é acusado do crime de peculato (apropriação ilegal de recursos públicos), com pena de até 12 anos de prisão.“O senador Marconi Perillo e o governador de Goiás, Alcides Rodrigues, foram os mentores e principais beneficiários de um esquema de captação ilícita de recursos, utilização de notas frias, pagamentos de despesa de campanha por meio de ‘laranjas’ e outras fraudes eleitorais”, escreveu o procurador-geral Antonio Fernando. O advogado de Perillo, Antonio Carlos Almeida Castro, o Kakay, diz que o procurador errou ao basear a denúncia nas escutas telefônicas sem ter ouvido antes os dois políticos.“Só lamento que eu não tenha sido ouvido pelo Ministério Público, porque já teria esclarecido o que fosse necessário”, afirmou Marconi Perillo, por meio de sua assessoria. “Estou absolutamente tranqüilo porque chequei, rechequei e fui muito exigente com a minha prestação de contas”, disse o senador. De acordo com a defesa, Perillo utilizou apenas aviões particulares na campanha. ÉPOCA procurou a assessoria e os advogados do governador Rodrigues, mas não obteve comentários sobre a denúncia até a noite desta quinta.