Renan Calheiros reage a ataques de líder do PSDB e diz que caso do parlamentar é de "psiquiatria"
Marcos Chagas
Marcos Chagas
Da Agência Brasil
Em Brasília
O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), reagiu hoje (31) no mesmo tom adotado pelo tucano Arthur Virgílio Neto (AM), que o acusa de retaliação ao afirmar que os peemedebistas vão formalizar no Conselho de Ética representação contra sua pessoa. Segundo Calheiros, as declarações do líder do PSDB nos últimos dias deixaram de ser políticas para se tornar "psiquiátricas"."Não vou responder ao Arthur Virgílio, mesmo porque é um caso que a cada dia deixa de ser político para ser cada vez mais um caso de psiquiatria", afirmou o peemedebista. Ele acrescentou que, em nenhum momento, tentou ameaçar Virgílio ou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), quando conversou por telefone para tentar demover o partido da idéia de apresentar ao conselho as três representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP)."O próprio Sérgio Guerra disse em entrevista que meu telefonema em nenhum momento teve qualquer tom de ameaça. Ao contrário, ele disse que foi uma conversa cordata", afirmou o peemedebista.Renan Calheiros também comentou as declarações feitas ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a situação política de Sarney não era um problema seu mas, sim, do Senado. "O Lula tem agido de forma coerente. O problema do Senado realmente é dos senadores. O Senado precisa voltar à normalidade e voltar a tratar de assuntos de interesse da sociedade", disse o parlamentar.Hoje, Arthur Virgílio afirmou que a bancada do PSDB analisará na terça-feira (4) uma possível representação contra Calheiros no Conselho de Ética. Ele se disse convicto de que o parlamentar faltou com o decoro ao tentar vincular a desistência das representações tucanas contra o presidente ao "ato de reciprocidade" que o PMDB adotaria contra sua pessoa.
O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), reagiu hoje (31) no mesmo tom adotado pelo tucano Arthur Virgílio Neto (AM), que o acusa de retaliação ao afirmar que os peemedebistas vão formalizar no Conselho de Ética representação contra sua pessoa. Segundo Calheiros, as declarações do líder do PSDB nos últimos dias deixaram de ser políticas para se tornar "psiquiátricas"."Não vou responder ao Arthur Virgílio, mesmo porque é um caso que a cada dia deixa de ser político para ser cada vez mais um caso de psiquiatria", afirmou o peemedebista. Ele acrescentou que, em nenhum momento, tentou ameaçar Virgílio ou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), quando conversou por telefone para tentar demover o partido da idéia de apresentar ao conselho as três representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP)."O próprio Sérgio Guerra disse em entrevista que meu telefonema em nenhum momento teve qualquer tom de ameaça. Ao contrário, ele disse que foi uma conversa cordata", afirmou o peemedebista.Renan Calheiros também comentou as declarações feitas ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a situação política de Sarney não era um problema seu mas, sim, do Senado. "O Lula tem agido de forma coerente. O problema do Senado realmente é dos senadores. O Senado precisa voltar à normalidade e voltar a tratar de assuntos de interesse da sociedade", disse o parlamentar.Hoje, Arthur Virgílio afirmou que a bancada do PSDB analisará na terça-feira (4) uma possível representação contra Calheiros no Conselho de Ética. Ele se disse convicto de que o parlamentar faltou com o decoro ao tentar vincular a desistência das representações tucanas contra o presidente ao "ato de reciprocidade" que o PMDB adotaria contra sua pessoa.