Zelaya e governo de facto não chegam a acordo em negociações mediadas pela Costa Rica e apoiadas pelos EUA
Associated Press
Reuters
Zelaya deixa hotel em Manágua
MANÁGUA - O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, pretende ir nesta quinta-feira, 23, à fronteira da Nicarágua com seu país para voltar por terra a Tegucigalpa. Ele foi derrubado em um golpe de Estado no dia 28 de junho. Representantes de Zelaya e do governo de facto de Roberto Micheletti não chegaram a um acordo nas negociações mediadas pela Costa Rica e Apoiadas pelos EUA.
"Voltarei a Honduras desarmado e pacificamente para que Honduras retorne à paz e à tranquilidade", disse Zelaya em Manágua. "Estarei com minha mulher e meus filhos. O Exército será responsável por qualquer violência contra nós". No último dia 5, Zelaya tentou voltar ao país em um avião, mas o Exército bloqueou a pista do aeroporto de Tegucigalpa. Na Costa Rica, as negociações mediadas pelo presidente Oscar Arias caminhavam para o fracasso com a recusa do governo de Micheletti em aceitar o retorno de Zelaya. Arias apresentou um plano com 11 pontos que incluía a volta de Zelaya e anistia aos golpistas. O presidente costa-riquenho disse que era sua última tentativa de arrumar uma solução pacífica para a crise. Segundo Arias, as duas partes devem buscar um novo mediador se não houver acordo.Mauricio Villeda, representante do gabinete de Micheletti nas negociações, disse que levaria a proposta ao presidente para apreciação. Já o ministro das relações Exteriores do governo de facto, Carlos Lopez, rejeitou a volta de Zelaya, com o argumento de que a Suprema Corte proíbe o retorno do presidente deposto. A resistência de Micheletti em aceitar a volta de Zelaya acontece em meio a pressão dos EUA e outros países, que ameaçam Honduras com mais sanções caso Zelaya não seja reempossado. Nenhum governo internacional reconhece a presidência de Micheletti.
"Voltarei a Honduras desarmado e pacificamente para que Honduras retorne à paz e à tranquilidade", disse Zelaya em Manágua. "Estarei com minha mulher e meus filhos. O Exército será responsável por qualquer violência contra nós". No último dia 5, Zelaya tentou voltar ao país em um avião, mas o Exército bloqueou a pista do aeroporto de Tegucigalpa. Na Costa Rica, as negociações mediadas pelo presidente Oscar Arias caminhavam para o fracasso com a recusa do governo de Micheletti em aceitar o retorno de Zelaya. Arias apresentou um plano com 11 pontos que incluía a volta de Zelaya e anistia aos golpistas. O presidente costa-riquenho disse que era sua última tentativa de arrumar uma solução pacífica para a crise. Segundo Arias, as duas partes devem buscar um novo mediador se não houver acordo.Mauricio Villeda, representante do gabinete de Micheletti nas negociações, disse que levaria a proposta ao presidente para apreciação. Já o ministro das relações Exteriores do governo de facto, Carlos Lopez, rejeitou a volta de Zelaya, com o argumento de que a Suprema Corte proíbe o retorno do presidente deposto. A resistência de Micheletti em aceitar a volta de Zelaya acontece em meio a pressão dos EUA e outros países, que ameaçam Honduras com mais sanções caso Zelaya não seja reempossado. Nenhum governo internacional reconhece a presidência de Micheletti.
Tem uns abestalhados pensando que é simples derrubar um governo legítimo, eleito democraticamente pelo povo, nas urnas. Tem uns abestalhados defendendo o golpe dado em Honduras, achando que o mundo vai reconhecer o golpe como um governo legítimo, e que vai ficar tudo bem. Que não vai ter, punição, sanções, recusa de ajuda aos golpistas. Os tempos mudaram o mundo mudou, aprendeu que golpe é golpe, e não merece apoio, reconhecimento de nenhum governo do mundo. Bom como eu disse tem uns abestalhados......