Agencia Estado
SÃO PAULO - Em sua coluna semanal "O Presidente Responde", que sai às terças-feiras e é publicada em 94 jornais cadastrados pelo governo federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu a perguntas sobre biodiesel, transporte ferroviário e segurança pública.
O servidor Daltro Quadros Duarte, de Porto Alegre (RS), perguntou quando o País terá uma polícia capaz de atender aos anseios da população. Ele questionou os motivos pelos quais as diferenças dos salários pagos a policiais de Estados diferentes são tão grandes.
Lula disse que a questão da segurança pública e os salários dos policiais são responsabilidade dos Estados, mas ressaltou que o governo federal não está indiferente.O presidente disse que a Força Nacional de Segurança já capacitou mais de 8 mil policiais e citou o Programa Nacional de Segurança Pública, pelo qual serão investidos R$ 6,7 bilhões até 2012 em ações sociais de combate às causas da violência. Lula afirmou também que 150 mil policiais já aderiram ao Bolsa Formação, pelo qual recebem R$ 400 mensais para participar de cursos de capacitação. "Estamos atuando onde o Estado não existia, levando urbanização, educação e lazer para quem vivia à margem das políticas públicas", disse.
O servidor Daltro Quadros Duarte, de Porto Alegre (RS), perguntou quando o País terá uma polícia capaz de atender aos anseios da população. Ele questionou os motivos pelos quais as diferenças dos salários pagos a policiais de Estados diferentes são tão grandes.
Lula disse que a questão da segurança pública e os salários dos policiais são responsabilidade dos Estados, mas ressaltou que o governo federal não está indiferente.O presidente disse que a Força Nacional de Segurança já capacitou mais de 8 mil policiais e citou o Programa Nacional de Segurança Pública, pelo qual serão investidos R$ 6,7 bilhões até 2012 em ações sociais de combate às causas da violência. Lula afirmou também que 150 mil policiais já aderiram ao Bolsa Formação, pelo qual recebem R$ 400 mensais para participar de cursos de capacitação. "Estamos atuando onde o Estado não existia, levando urbanização, educação e lazer para quem vivia à margem das políticas públicas", disse.
O estudante João Victor da Rocha Pasqualeto, de Dracena (SP), perguntou ao presidente se há projetos de reativação de transporte ferroviário de cargas e de passageiros no País. Ele destacou que sua região, que se desenvolveu com a chegada do trem, hoje está abandonada.
Lula respondeu que o estudante tinha razão, mas que o governo está trabalhando para mudar esse quadro."Há ferrovias importantes em construção, que somam 6.022 km, com investimentos de R$ 13,88 bilhões até 2010 e R$ 4,1 bilhões após 2010", afirmou, citando como exemplo as ferrovias Nova Transnordestina, Oeste-Leste, Norte-Sul e o trem de Alta Velocidade que ligará São Paulo ao Rio. Lula ressaltou que a Norte-Sul chegará até Panorama (SP), a 40 km de Dracena, o que, segundo ele, aquecerá a economia de toda a região. De acordo com o presidente, o novo modelo de privatização de ferrovias não permitirá que as concessionárias abandonem trechos, e as que estiverem operando de forma irregular poderão perder concessões.
O estagiário Rafael Faria, de Catalão (GO), perguntou se outros países conseguirão se adequar para a produção e uso do biodiesel e questionou de que forma o País poderá se beneficiar disso.
Lula respondeu que o Brasil é exemplo na área de biocombustíveis e vem estimulando países da África e da América Latina a reproduzirem essa experiência. "Com produção em escala mundial e a eliminação dos subsídios dos países ricos aos seus produtores, criaremos um forte mercado internacional. Todos se beneficiarão: o Brasil e os países que passarem a produzir, pela criação de riquezas, e todo o planeta, pela redução da emissão de gases do efeito estufa", afirmou.A coluna semanal "O Presidente Responde" seleciona todas as semanas três perguntas entre as enviadas por leitores de veículos cadastrados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. São escolhidas aquelas que tratam de "temas relacionados às políticas públicas e que tenham relevância e interesse jornalísticos", como definiu o Planalto.