Governo pretende preservar estoque de matéria-prima para produção do Tamiflu
Mylena Fiori
Mylena Fiori
Da Agência Brasi
lEm Brasília
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje (30) que governo federal pretende preservar, ao máximo, o estoque brasileiro de matéria-prima para produção de medicamentos para tratamento da influenza A (H1N1) - gripe suína."Para o Brasil, é muito importante manter a reserva estratégica do jeito que está, porque o prazo de validade da matéria-prima vai até 2016, mas, quando se transforma essa matéria-prima em comprimidos, o prazo de validade cai muito", disse Temporão, após encontro com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.Hoje, a Farmanguinhos, unidade de fabricação de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está entregando 150 mil caixas de remédios com dez cápsulas cada (dose suficiente para tratar um paciente). Amanhã (31), serão entregues mais 60 mil. Segundo Temporão, o país tem uma reserva estratégica de 9 milhões de tratamentos.Temporão lembrou que a estratégia de distribuição dos medicamentos cabe a cada estado. O Ministério da Saúde entrega os medicamentos, mas é responsabilidade dos secretários de Saúde organizar, da melhor maneira possível e com autonomia, o acesso das pessoas ao medicamento. "Cada lugar é um lugar. Em alguns lugares, podem ser feitas parcerias com hospitais privados, em outros, onde só tem hospital público, é hospital público", afirmou o ministro.Segundo ele, o Tamiflu é indicado apenas para casos graves. "O importante é que todas as pessoas que se enquadram no protocolo tenham acesso ao medicamento. Não é para todo mundo. É uma medida importante para impedir que o vírus [Influenza H1N1] desenvolva resistência e nós não tenhamos a arma que no momento é a mais poderosa, que é o antiviral", disse Temporão.O ministro ressaltou que mais de 99% dos casos evoluem de maneira "tranquila e benigna".
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje (30) que governo federal pretende preservar, ao máximo, o estoque brasileiro de matéria-prima para produção de medicamentos para tratamento da influenza A (H1N1) - gripe suína."Para o Brasil, é muito importante manter a reserva estratégica do jeito que está, porque o prazo de validade da matéria-prima vai até 2016, mas, quando se transforma essa matéria-prima em comprimidos, o prazo de validade cai muito", disse Temporão, após encontro com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.Hoje, a Farmanguinhos, unidade de fabricação de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está entregando 150 mil caixas de remédios com dez cápsulas cada (dose suficiente para tratar um paciente). Amanhã (31), serão entregues mais 60 mil. Segundo Temporão, o país tem uma reserva estratégica de 9 milhões de tratamentos.Temporão lembrou que a estratégia de distribuição dos medicamentos cabe a cada estado. O Ministério da Saúde entrega os medicamentos, mas é responsabilidade dos secretários de Saúde organizar, da melhor maneira possível e com autonomia, o acesso das pessoas ao medicamento. "Cada lugar é um lugar. Em alguns lugares, podem ser feitas parcerias com hospitais privados, em outros, onde só tem hospital público, é hospital público", afirmou o ministro.Segundo ele, o Tamiflu é indicado apenas para casos graves. "O importante é que todas as pessoas que se enquadram no protocolo tenham acesso ao medicamento. Não é para todo mundo. É uma medida importante para impedir que o vírus [Influenza H1N1] desenvolva resistência e nós não tenhamos a arma que no momento é a mais poderosa, que é o antiviral", disse Temporão.O ministro ressaltou que mais de 99% dos casos evoluem de maneira "tranquila e benigna".