Oposição prepara ‘guerra de biografias’ contra PT
Ideia é comparar os ex-presidentes aliados e colar escândalos em Lula
Leandro Mazzini
BRASÍLIA
Ao idealizar juntar Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso no palanque, um dos aliados fundamentais de Guerra, o presidente do PPS, Roberto Freire, diz que, em meio a crises intermináveis no Congresso aliado do presidente Lula, e com o mensalão de 2005, a "comparação de biografias" terá peso ano que vem nos palanques.
– Todo mundo vê que é importante: temos dois ex-presidentes da República num único palanque. Será a comparação com os ex-presidentes que estão com Lula, o Collor e o Sarney – diz Freire.
E endossa o uso do Real como grande trunfo na campanha.
– Tudo começou com Itamar. Foi o governo que viabilizou uma equipe econômica com o Plano Real, e era um governo que tinha uma característica importante, que espero ser reeditada nessa campanha: de centro-esquerda e muito bem avaliado – comenta Freire. – Ele pegou o rabo do foguete (a saída de Collor), veio de uma inflação desenfreada e de um impeachment, e conseguiu sair, e sair bem.
Há três semanas, Itamar Franco, aliado do governador tucano Aécio Neves, em Minas, decidiu filiar-se no PPS, durante um almoço em Belo Horizonte com a cúpula do diretório. Vai levar ainda para o partido alguns aliados, como o ex-ministro Henrique Hargreaves.
DEM
Embora tenha encontrado pretextos e personagens, falta à oposição afinar o discurso que levará aos palanques para tentar bater Dilma Rousseff, a candidata escolhida por Lula. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, apesar de respeitar a ideia dos caciques aliados, lembra que a melhor comparação não será a de biografias, e sim a de Lula - o homem – com o governo dele, ou o que ele prometeu.
– Não temos que comparar governos, temos que comparar o governo do Lula com o que nós queremos. Será que o governo foi tão bom assim? Vamos analisar área por área. O que ele prega e a relação dos seus feitos – argumenta o deputado democrata.
Maia reforça ainda que Lula anda muito bem avaliado por conta também da política macroeconômica que ele herdou da gestão FHC e que soube manter, até poucos meses atrás. Para o DEM, o melhor mote é pegar o que não foi feito:
– Temos que falar onde o governo é mal avaliado. A estratégia é mostrar que o governo é diferente do Lula . A saúde melhorou? A segurança ? Você passou a pagar menos impostos? – questiona Maia.
Ideia é comparar os ex-presidentes aliados e colar escândalos em Lula
Leandro Mazzini
BRASÍLIA
Ao idealizar juntar Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso no palanque, um dos aliados fundamentais de Guerra, o presidente do PPS, Roberto Freire, diz que, em meio a crises intermináveis no Congresso aliado do presidente Lula, e com o mensalão de 2005, a "comparação de biografias" terá peso ano que vem nos palanques.
– Todo mundo vê que é importante: temos dois ex-presidentes da República num único palanque. Será a comparação com os ex-presidentes que estão com Lula, o Collor e o Sarney – diz Freire.
E endossa o uso do Real como grande trunfo na campanha.
– Tudo começou com Itamar. Foi o governo que viabilizou uma equipe econômica com o Plano Real, e era um governo que tinha uma característica importante, que espero ser reeditada nessa campanha: de centro-esquerda e muito bem avaliado – comenta Freire. – Ele pegou o rabo do foguete (a saída de Collor), veio de uma inflação desenfreada e de um impeachment, e conseguiu sair, e sair bem.
Há três semanas, Itamar Franco, aliado do governador tucano Aécio Neves, em Minas, decidiu filiar-se no PPS, durante um almoço em Belo Horizonte com a cúpula do diretório. Vai levar ainda para o partido alguns aliados, como o ex-ministro Henrique Hargreaves.
DEM
Embora tenha encontrado pretextos e personagens, falta à oposição afinar o discurso que levará aos palanques para tentar bater Dilma Rousseff, a candidata escolhida por Lula. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, apesar de respeitar a ideia dos caciques aliados, lembra que a melhor comparação não será a de biografias, e sim a de Lula - o homem – com o governo dele, ou o que ele prometeu.
– Não temos que comparar governos, temos que comparar o governo do Lula com o que nós queremos. Será que o governo foi tão bom assim? Vamos analisar área por área. O que ele prega e a relação dos seus feitos – argumenta o deputado democrata.
Maia reforça ainda que Lula anda muito bem avaliado por conta também da política macroeconômica que ele herdou da gestão FHC e que soube manter, até poucos meses atrás. Para o DEM, o melhor mote é pegar o que não foi feito:
– Temos que falar onde o governo é mal avaliado. A estratégia é mostrar que o governo é diferente do Lula . A saúde melhorou? A segurança ? Você passou a pagar menos impostos? – questiona Maia.
Como diz o meu amigo Oni, bobo custa a criar mas quando cria da gosto
Quem fizer a comparação vai votar na Dilma, candidata do presidente Lula!