Obama pede liberdade de presos políticos cubanos
Presidente americano parabeniza dissidentes por "ativismo e resistência" na luta pelo futuro da ilha
Associated Press e Efe
WASHINGTON
Presidente americano parabeniza dissidentes por "ativismo e resistência" na luta pelo futuro da ilha
Associated Press e Efe
WASHINGTON
- O presidente americano, Barack Obama, elogiou cinco dissidentes cubanos - dos quais três estão presos - e pediu a liberdade de todos os presos políticos de Cuba para que "possam participar plenamente de um futuro democrático da ilha", anunciou a Casa Branca nesta quinta-feira, 25. Os cinco ativistas receberam a maior condecoração da Fundação Nacional para a Democracia, organismo não oficial, mas que recebe fundos do Congresso.
A cerimônia aconteceu na quarta-feira à noite no Parlamento americano e serviu para destacar a "resistência e ativismo pacíficos" de Jorge Luis García Pérez, conheido como 'Antúnez', José Daniel Ferrer García, Librado Linares García, Iván Hernández Carrillo e Iris Tamara Pérez Aguilera. Por comunicado, Obama elogiou a atitude desses "homens e mulheres valentes que se alçaram na luta pelo direito do povo cubano de determinar livremente o futuro de seu país". "Como acontece com muitos de seus compatriotas, quatro destes indivíduos foram injustamente presos por defender as liberdades fundamentais que nós desfrutamos nas Américas", diz o presidente
Carl Gershman, presidenta da fundação, disse que pediram uma entrevista há duas semanas, mas não receberam resposta. "Estou desapontado e também surpreso, já que o presidente disse que 'liberdade' seria o principal ponto em sua política em relação a Cuba", declarou.
Obama, que empreende uma política de abertura com Cuba com menos restrições de viagens e remessas e diálogo sobre imigração, disse em sua mensagem que quatro dos cinco cubanos condecorados foram "injustamente presos por defender liberdades básicas".
"Espero sinceramente que todos os prisioneiros políticos sejam libertados incondicionalmente e sejam autorizados a participar totalmente do futuro democrático em Cuba", acrescentou Obama.
O diário Washington Post, entretanto, criticou o presidente nesta quinta por não prestar atenção à oposição democrática cubana. Em seu principal editorial, o jornal pergunta "por que o presidente Obama não tem tempo para a oposição pró-democracia em Cuba?".
Segundo o Post, não é porque a administração esteja muito atarefada em outras atividades para descuidar de seus interesses na América Latina, já que na terça-feira a Casa Branca selecionou um jornalista hispânico para perguntar ao presidente sobre a região em uma entrevista coletiva.
A cerimônia aconteceu na quarta-feira à noite no Parlamento americano e serviu para destacar a "resistência e ativismo pacíficos" de Jorge Luis García Pérez, conheido como 'Antúnez', José Daniel Ferrer García, Librado Linares García, Iván Hernández Carrillo e Iris Tamara Pérez Aguilera. Por comunicado, Obama elogiou a atitude desses "homens e mulheres valentes que se alçaram na luta pelo direito do povo cubano de determinar livremente o futuro de seu país". "Como acontece com muitos de seus compatriotas, quatro destes indivíduos foram injustamente presos por defender as liberdades fundamentais que nós desfrutamos nas Américas", diz o presidente
Carl Gershman, presidenta da fundação, disse que pediram uma entrevista há duas semanas, mas não receberam resposta. "Estou desapontado e também surpreso, já que o presidente disse que 'liberdade' seria o principal ponto em sua política em relação a Cuba", declarou.
Obama, que empreende uma política de abertura com Cuba com menos restrições de viagens e remessas e diálogo sobre imigração, disse em sua mensagem que quatro dos cinco cubanos condecorados foram "injustamente presos por defender liberdades básicas".
"Espero sinceramente que todos os prisioneiros políticos sejam libertados incondicionalmente e sejam autorizados a participar totalmente do futuro democrático em Cuba", acrescentou Obama.
O diário Washington Post, entretanto, criticou o presidente nesta quinta por não prestar atenção à oposição democrática cubana. Em seu principal editorial, o jornal pergunta "por que o presidente Obama não tem tempo para a oposição pró-democracia em Cuba?".
Segundo o Post, não é porque a administração esteja muito atarefada em outras atividades para descuidar de seus interesses na América Latina, já que na terça-feira a Casa Branca selecionou um jornalista hispânico para perguntar ao presidente sobre a região em uma entrevista coletiva.