Depois de rendidos, 41 foram mortos no Araguaia, diz Curió
DA REPORTAGEM LOCAL
O arquivo pessoal do militar Sebastião Curió Rodrigues de Moura, conhecido como major Curió, contém informações de que 41 integrantes da Guerrilha do Araguaia, comandada por membros do PC do B de 1972 a 1975, foram executados pelas forças militares do governo, no norte do Estado de Tocantins, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" publicada ontem. Curió participou da repressão à guerrilha.De acordo com a publicação, o acervo de Curió permite acrescentar 16 nomes à lista conhecida de 25 guerrilheiros do Araguaia mortos pela ditadura. O arquivo indica que os militantes foram executados quando já não ofereciam resistência, segundo a reportagem.As informações surgem às vésperas do início de buscas de corpos de guerrilheiros pelo Ministério da Defesa no Araguaia. O trabalho será realizado para dar cumprimento a uma decisão da Justiça Federal. Pelo cronograma inicial do ministério, a primeira fase de buscas na região do Araguaia será realizada de 6 a 17 de julho.Sobre a notícia a respeito do arquivo de Curió, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem, por meio da assessoria de imprensa do ministério: "Toda colaboração com elementos para ajudar na elucidação dos fatos é extraordinária. Nós apoiamos e estimulamos divulgações como essas".
DA REPORTAGEM LOCAL
O arquivo pessoal do militar Sebastião Curió Rodrigues de Moura, conhecido como major Curió, contém informações de que 41 integrantes da Guerrilha do Araguaia, comandada por membros do PC do B de 1972 a 1975, foram executados pelas forças militares do governo, no norte do Estado de Tocantins, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" publicada ontem. Curió participou da repressão à guerrilha.De acordo com a publicação, o acervo de Curió permite acrescentar 16 nomes à lista conhecida de 25 guerrilheiros do Araguaia mortos pela ditadura. O arquivo indica que os militantes foram executados quando já não ofereciam resistência, segundo a reportagem.As informações surgem às vésperas do início de buscas de corpos de guerrilheiros pelo Ministério da Defesa no Araguaia. O trabalho será realizado para dar cumprimento a uma decisão da Justiça Federal. Pelo cronograma inicial do ministério, a primeira fase de buscas na região do Araguaia será realizada de 6 a 17 de julho.Sobre a notícia a respeito do arquivo de Curió, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem, por meio da assessoria de imprensa do ministério: "Toda colaboração com elementos para ajudar na elucidação dos fatos é extraordinária. Nós apoiamos e estimulamos divulgações como essas".
Isso é a "Ditabranda" da Folha de São Paulo, do Frias. Pessoas eram detidas, sem direito defesa, eram torturadas com requintes de crueldade, sofriam com as atrocidades cometidas e eram executadas.