Lula culpa ricos pelos males da humanidade
Agencia Estado
DOHA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva culpa os países ricos por praticamente todos os problemas da humanidade. Às vésperas do encontro do G-20 (grupo formado por grandes economias desenvolvidas e emergentes), que ocorre amanhã em Londres, Lula fez um duro ataque às economias desenvolvidas, alegando que são as responsáveis não apenas pela crise, mas pela degradação ambiental, pelos desequilíbrios no comércio e até mesmo pela insegurança coletiva. Lula, que participou da cúpula entre países árabes e sul-americanos em Doha, no Catar, já havia declarado há poucos dias que a crise era responsabilidade de "pessoas brancas de olhos azuis". Ontem, os governos dos dois blocos aprovaram um comunicado pedindo que os países ricos assumam as responsabilidades da crise e ajudem os países mais vulneráveis. Mas Lula também insistiu na necessidade de as economias emergentes unirem forças para defender seus interesses e evitar que a recessão se transforme em um "terremoto social e político". Para ele, o G-20 é uma "extraordinária oportunidade de apresentar propostas consistentes para a reforma da governabilidade global". Lula listou sua agenda para Londres. Para ele, o Estado precisa ter um papel estratégico na economia. A regulação e a transparência das transações financeiras devem servir de "bússola para os novos tempos". A posição é parecida com a que a Europa defenderá no G-20. O presidente ainda pediu a disponibilidade de créditos para irrigar a economia mundial, dinamizar o comércio e reativar os investimentos.
Agencia Estado
DOHA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva culpa os países ricos por praticamente todos os problemas da humanidade. Às vésperas do encontro do G-20 (grupo formado por grandes economias desenvolvidas e emergentes), que ocorre amanhã em Londres, Lula fez um duro ataque às economias desenvolvidas, alegando que são as responsáveis não apenas pela crise, mas pela degradação ambiental, pelos desequilíbrios no comércio e até mesmo pela insegurança coletiva. Lula, que participou da cúpula entre países árabes e sul-americanos em Doha, no Catar, já havia declarado há poucos dias que a crise era responsabilidade de "pessoas brancas de olhos azuis". Ontem, os governos dos dois blocos aprovaram um comunicado pedindo que os países ricos assumam as responsabilidades da crise e ajudem os países mais vulneráveis. Mas Lula também insistiu na necessidade de as economias emergentes unirem forças para defender seus interesses e evitar que a recessão se transforme em um "terremoto social e político". Para ele, o G-20 é uma "extraordinária oportunidade de apresentar propostas consistentes para a reforma da governabilidade global". Lula listou sua agenda para Londres. Para ele, o Estado precisa ter um papel estratégico na economia. A regulação e a transparência das transações financeiras devem servir de "bússola para os novos tempos". A posição é parecida com a que a Europa defenderá no G-20. O presidente ainda pediu a disponibilidade de créditos para irrigar a economia mundial, dinamizar o comércio e reativar os investimentos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.