Líderes do G-20 chegam a acordo contra crise mundial
Medidas incluem mais recursos para o FMI e sanções aos paraísos fiscais, além de reforma do sistema financeiro
Efe
LONDRES - Os líderes do G-20 reunidos em Londres chegaram a um acordo para superar a crise econômica mundial, que inclui uma reforma do sistema financeiro e um fundo de US$ 1 trilhão para os organismos multilaterais, anunciou nesta quinta-feira, 2, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. Além disso, os estímulos fiscais ao redor do mundo somarão US$ 5 trilhões até o fim de 2010.
"Este é o dia em que o mundo se uniu para lutar conjuntamente contra a recessão global", disse Brown em uma coletiva de imprensa após a reunião de cúpula do grupo em Londres. O acordo saiu após duras negociações entre os países que, como Alemanha e França, davam prioridade à regulação do sistema financeiro internacional e os que, como os Estados Unidos, pediam estímulos fiscais para estimular a economia.
O premiê britânico assegurou que o G-20 lança uma mensagem clara de que "nesta era global nossa prosperidade é indivisível", e de que "são necessárias soluções globais aos problemas globais". Brown disse que o "consenso de Washington está superado" e que chegou um "novo consenso", em que o comércio mundial deve se converter em um "motor de crescimento".
Os chefes de Estado chegaram a um acordo sobre uma reforma no sistema financeiro global, incluindo os fundos hedge (de alto risco), o controle das agências de classificação e o estabelecimento de um sistema contábil internacional mais transparente.
"O sigilo bancário é uma coisa do passado", disse Brown, que ressaltou que é necessário "limpar os bancos" para restabelecer as linhas de crédito a empresas e cidadãos, e que também haverá novas regras sobre os bônus de banqueiros.
Entre as medidas concretas, o G-20 se comprometeu a direcionar US$ 1 trilhão aos organismos financeiros multilaterais com o objetivo de ajudar os países com problemas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) terá seus recursos triplicados e receberá US$ 500 bilhões, além dos US$ 250 bilhões já comprometidos com o organismo.
Os líderes políticos do G-20, grupo que representa 85% da economia mundial e dois terços da população, também concordaram em tomar medidas concretas contra o protecionismo e decidiram estabelecer sanções aos paraísos fiscais.
Medidas incluem mais recursos para o FMI e sanções aos paraísos fiscais, além de reforma do sistema financeiro
Efe
LONDRES - Os líderes do G-20 reunidos em Londres chegaram a um acordo para superar a crise econômica mundial, que inclui uma reforma do sistema financeiro e um fundo de US$ 1 trilhão para os organismos multilaterais, anunciou nesta quinta-feira, 2, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. Além disso, os estímulos fiscais ao redor do mundo somarão US$ 5 trilhões até o fim de 2010.
"Este é o dia em que o mundo se uniu para lutar conjuntamente contra a recessão global", disse Brown em uma coletiva de imprensa após a reunião de cúpula do grupo em Londres. O acordo saiu após duras negociações entre os países que, como Alemanha e França, davam prioridade à regulação do sistema financeiro internacional e os que, como os Estados Unidos, pediam estímulos fiscais para estimular a economia.
O premiê britânico assegurou que o G-20 lança uma mensagem clara de que "nesta era global nossa prosperidade é indivisível", e de que "são necessárias soluções globais aos problemas globais". Brown disse que o "consenso de Washington está superado" e que chegou um "novo consenso", em que o comércio mundial deve se converter em um "motor de crescimento".
Os chefes de Estado chegaram a um acordo sobre uma reforma no sistema financeiro global, incluindo os fundos hedge (de alto risco), o controle das agências de classificação e o estabelecimento de um sistema contábil internacional mais transparente.
"O sigilo bancário é uma coisa do passado", disse Brown, que ressaltou que é necessário "limpar os bancos" para restabelecer as linhas de crédito a empresas e cidadãos, e que também haverá novas regras sobre os bônus de banqueiros.
Entre as medidas concretas, o G-20 se comprometeu a direcionar US$ 1 trilhão aos organismos financeiros multilaterais com o objetivo de ajudar os países com problemas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) terá seus recursos triplicados e receberá US$ 500 bilhões, além dos US$ 250 bilhões já comprometidos com o organismo.
Os líderes políticos do G-20, grupo que representa 85% da economia mundial e dois terços da população, também concordaram em tomar medidas concretas contra o protecionismo e decidiram estabelecer sanções aos paraísos fiscais.