06 abril 2009

AONDE TEM LAVAGEM DE DINHEIRO, ROUBALHEIRA, MARACUTAIAS TEM PSDB/DEM

Empresa ligada a doleiro na Suíça é suspeita de lavagem
Operação da PF aponta Kurt Paul Pickel como elo entre a Camargo Corrêa e doleirosPartimar Bâle, na Basileia, foi incluída em lista dos grupos sob supervisão em dezembro; advogado de Kurt não comentou o caso


Uma empresa suíça que foi ligada ao executivo Kurt Paul Pickel está sob investigação naquele país sob suspeita de lavagem de dinheiro.Kurt, um suíço naturalizado brasileiro, é apontado pela Polícia Federal, na Operação Castelo de Areia, como o elo entre a Camargo Corrêa e doleiros que faziam remessas ilegais para o exterior por ordem da empreiteira, na interpretação dos policiais.

A empresa investigada na Suíça chama-se Partimar Bâle S/A, tem sede na Basileia e foi incluída em dezembro de 2008 numa lista dos grupos que estão sob supervisão da Comissão Federal dos Bancos Suíços sob suspeita de lavagem de dinheiro. Essa comissão é responsável pela fiscalização do mercado financeiro suíço e tem um papel similar ao da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil. Alegando razões de sigilo bancário, a comissão não explica por que a Partimar foi parar nessa lista.Mas a legislação suíça dá algumas pistas: o país considera lavagem de dinheiro o processo que envolve fundos oriundos de corrupção pública, de negócios com recursos de origem duvidosa, tráfico de drogas e terrorismo. Como a legislação suíça é extremamente liberal, a inclusão de uma empresa numa lista de suspeitos indica que ela pode ter cometido irregularidades graves.Kurt, que chegou a ser preso pela operação da PF, representou a Partimar no Brasil até 2007. Policiais dizem que o executivo não é um simples doleiro: ele seria uma espécie de câmera de compensação de doleiros menores. Ele veio do mercado financeiro e foi executivo do UBS, banco suíço acusado de participar de várias operações de lavagem.