Estudo: Lula é líder ibero-americano mais popularAgência EFE
A pesquisa Latinobarómetro 2Agência EFE -008, publicada nesta sexta-feira, aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o líder ibero-americano melhor avaliado na região, enquanto o nicaragüense, Daniel Ortega, é o mais impopular.
Lula lidera a avaliação de chefes de governo e de Estado ibero-americanos melhor avaliados, com uma nota de 5,9 (em uma escala de 1 a 7), e conseguiu ultrapassar o rei da Espanha, Juan Carlos I, que tinha liderado a lista durante três anos consecutivos e agora ficou relegado ao segundo lugar, com 5,7.
Em terceiro lugar, ficou o 1º ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, empatado, com 5,5 pontos, com a chefe de governo chilena, Michelle Bachelet, e seu colega paraguaio, Fernando Lugo, avaliado pela primeira vez.
Também estrearam este ano a presidente argentina, Cristina Fernández, que chegou a 4,7, e o nicaragüense Daniel Ortega, que, com um 4, teve a pior nota da lista.
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, alcançou 5,2, seguido do equatoriano Rafael Correa, do mexicano Felipe Calderón e do uruguaio Tabaré Vázquez, todos com um 5, enquanto o presidente boliviano, Evo Morales, obteve 4,8.
O peruano Alan García e o venezuelano Hugo Chávez estão igualados em 4,3, enquanto o ex-líder cubano Fidel Castro e o presidente em fim de mandato dos Estados Unidos, George W. Bush, empatam com 4,2.
A enquete foi realizada entre o dia 1º de setembro e 11 de outubro passado, antes que Ortega fosse acusado de fraude pela oposição nas eleições municipais do dia 9 de novembro. O Latinobarómetro incluiu 20.204 entrevistas, com uma mostra em cada país representativa de 100% da população.
Aumenta o apoio de latino-americanos à democracia
O apoio dos latino-americanos ao sistema democrático aumentou e já supera 50%, mas também existe a crítica a forma como funciona na prática, segundo os resultados do Latinobarómetro 2008, divulgado hoje em Santiago do Chile.Segundo a pesquisa, realizada em 18 países da região, a maioria dos latino-americanos se consideram moderados no âmbito político, aspiram ter líderes firmes e querem que o Estado resolva seus problemas.O Latinobarómetro foi aplicado entre 1º de setembro e 11 de outubro e incluiu 20.204 entrevistas, com uma mostra em cada país representativa de 100% da população e uma margem de erro de 3%.Segundo Marta Lagos, diretora do Latinobarómetro, o aumento do apoio à democracia e suas instituições se explica, em boa parte, pelos cinco anos consecutivos de crescimento econômico registrados pela região, fator que também explica as queixas, pois o povo tem expectativas mais altas e está mais consciente de seus direitos.Cerca de 56% dos latino-americanos considera que a economia de mercado é o melhor caminho para o desenvolvimento, frente a apenas 47% que achava isto na medição anterior.Além disso, 42% se identifica com o centro político, 22% com a direita e 17% com a esquerda.Uma maioria de 66% na média considera que a democracia é indispensável para alcançar o desenvolvimento, 71% se declara pessoalmente feliz e 66% satisfeito com a vida.O apoio à democracia tem uma média de 57% e atinge 82% na Venezuela, 79% no Uruguai, 73% na República Dominicana, 68% na Bolívia, 67% na Costa Rica, 62% na Colômbia e 60% na Argentina.Os menores números correspondem a Brasil (47%), Guatemala (34%), México (43%), Honduras (44%) e Peru (45%).A democracia é considerada indispensável para o desenvolvimento por 85% na Venezuela e 78% no Uruguai. No Brasil, essa convicção atinge 57%.Por outro lado, apenas uma média de 21% dos latino-americanos acredita que a democracia funciona melhor em seu país que no resto da região, enquanto um 235 opina que funciona pior.Esta última opinião é liderada por Peru (40%), seguido da Bolívia (37%), Paraguai (31%), Venezuela (30%), Nicarágua (29%), Guatemala (29%), Honduras (27%), El Salvador (24%), Equador (21%), República Dominicana (20%) e México (20%).
A pesquisa Latinobarómetro 2Agência EFE -008, publicada nesta sexta-feira, aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o líder ibero-americano melhor avaliado na região, enquanto o nicaragüense, Daniel Ortega, é o mais impopular.
Lula lidera a avaliação de chefes de governo e de Estado ibero-americanos melhor avaliados, com uma nota de 5,9 (em uma escala de 1 a 7), e conseguiu ultrapassar o rei da Espanha, Juan Carlos I, que tinha liderado a lista durante três anos consecutivos e agora ficou relegado ao segundo lugar, com 5,7.
Em terceiro lugar, ficou o 1º ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, empatado, com 5,5 pontos, com a chefe de governo chilena, Michelle Bachelet, e seu colega paraguaio, Fernando Lugo, avaliado pela primeira vez.
Também estrearam este ano a presidente argentina, Cristina Fernández, que chegou a 4,7, e o nicaragüense Daniel Ortega, que, com um 4, teve a pior nota da lista.
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, alcançou 5,2, seguido do equatoriano Rafael Correa, do mexicano Felipe Calderón e do uruguaio Tabaré Vázquez, todos com um 5, enquanto o presidente boliviano, Evo Morales, obteve 4,8.
O peruano Alan García e o venezuelano Hugo Chávez estão igualados em 4,3, enquanto o ex-líder cubano Fidel Castro e o presidente em fim de mandato dos Estados Unidos, George W. Bush, empatam com 4,2.
A enquete foi realizada entre o dia 1º de setembro e 11 de outubro passado, antes que Ortega fosse acusado de fraude pela oposição nas eleições municipais do dia 9 de novembro. O Latinobarómetro incluiu 20.204 entrevistas, com uma mostra em cada país representativa de 100% da população.
Aumenta o apoio de latino-americanos à democracia
O apoio dos latino-americanos ao sistema democrático aumentou e já supera 50%, mas também existe a crítica a forma como funciona na prática, segundo os resultados do Latinobarómetro 2008, divulgado hoje em Santiago do Chile.Segundo a pesquisa, realizada em 18 países da região, a maioria dos latino-americanos se consideram moderados no âmbito político, aspiram ter líderes firmes e querem que o Estado resolva seus problemas.O Latinobarómetro foi aplicado entre 1º de setembro e 11 de outubro e incluiu 20.204 entrevistas, com uma mostra em cada país representativa de 100% da população e uma margem de erro de 3%.Segundo Marta Lagos, diretora do Latinobarómetro, o aumento do apoio à democracia e suas instituições se explica, em boa parte, pelos cinco anos consecutivos de crescimento econômico registrados pela região, fator que também explica as queixas, pois o povo tem expectativas mais altas e está mais consciente de seus direitos.Cerca de 56% dos latino-americanos considera que a economia de mercado é o melhor caminho para o desenvolvimento, frente a apenas 47% que achava isto na medição anterior.Além disso, 42% se identifica com o centro político, 22% com a direita e 17% com a esquerda.Uma maioria de 66% na média considera que a democracia é indispensável para alcançar o desenvolvimento, 71% se declara pessoalmente feliz e 66% satisfeito com a vida.O apoio à democracia tem uma média de 57% e atinge 82% na Venezuela, 79% no Uruguai, 73% na República Dominicana, 68% na Bolívia, 67% na Costa Rica, 62% na Colômbia e 60% na Argentina.Os menores números correspondem a Brasil (47%), Guatemala (34%), México (43%), Honduras (44%) e Peru (45%).A democracia é considerada indispensável para o desenvolvimento por 85% na Venezuela e 78% no Uruguai. No Brasil, essa convicção atinge 57%.Por outro lado, apenas uma média de 21% dos latino-americanos acredita que a democracia funciona melhor em seu país que no resto da região, enquanto um 235 opina que funciona pior.Esta última opinião é liderada por Peru (40%), seguido da Bolívia (37%), Paraguai (31%), Venezuela (30%), Nicarágua (29%), Guatemala (29%), Honduras (27%), El Salvador (24%), Equador (21%), República Dominicana (20%) e México (20%).
Acreditem, tem um mané, jornalista Noblat que pede no seu blog para alguns manés vaiarem o presidente Lula. Motivo: ele é popular demais, é carismático, é um estadista.