Petista pede investigação do TCU nas contas da CNA
Kátia Abreu do DEM suspeita
Valor Econômico
Desde o dia 10 de julho, o Tribunal de Contas da União (TCU) investiga as contas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para averiguar suspeitas de uso indevido de dinheiro público pela entidade para beneficiar senadores aliados.
O processo foi aberto a pedido do deputado federal Adão Pretto (PT-RS). O parlamentar pediu auditoria no uso e aplicação dos recursos públicos recebidos pela CNA nos últimos cinco anos.
Valor Econômico
Desde o dia 10 de julho, o Tribunal de Contas da União (TCU) investiga as contas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para averiguar suspeitas de uso indevido de dinheiro público pela entidade para beneficiar senadores aliados.
O processo foi aberto a pedido do deputado federal Adão Pretto (PT-RS). O parlamentar pediu auditoria no uso e aplicação dos recursos públicos recebidos pela CNA nos últimos cinco anos.
O pedido foi feito com base em matéria publicada pela revista "Veja" em 25 de junho, que denuncia o suposto financiamento da campanha da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), em 2006. À época da denúncia, a CNA publicou nota oficial negando qualquer liberação de recursos para campanhas políticas. Segundo a revista, a entidade supostamente pagou R$ 650.000 a uma agência de publicidade, em 2006, quando essa empresa prestava serviços à campanha da senadora. Ainda de acordo com a revista, para justificar os pagamentos, a agência teria emitido notas fiscais em nome da CNA, descrevendo os serviços como produção de peças para a campanha de estímulo do voto consciente do produtor rural nas eleições 2006. Segundo a denúncia, a campanha não existiu.
Ontem, a CNA foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou. Kátia Abreu, que está licenciada do Senado, também foi procurada por meio de sua assessoria, mas a reportagem não conseguiu contato até o fechamento desta edição.
O dinheiro público administrado pela CNA provêm, em parte, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). A entidade também pode recolher dinheiro público por meio de convênios com Ministérios. O governo federal repassa para a entidade patronal 2,5% de toda e qualquer ação de empregadores rurais no ato da comercialização de seus produtos. (Com agências noticiosas)
http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=447965