Palocci recusa pena alternativa no processo sobre violação de sigilo
Deputado acredita que STF o absolverá no caso envolvendo o caseiro Francenildo e que o derrubou da Fazenda
O deputado e ex-ministro Antonio Palocci (PT-SP) não aceitou trocar o julgamento no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, pela suspensão do processo e o cumprimento de trabalhos comunitários como pena alternativa. Palocci acredita que será absolvido por falta de provas e, por isso, quer arrancar do STF a absolvição incondicional - o que facilitaria sua volta a um posto no ministério, como deseja o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.No caso dos outros dois investigados pela violação do sigilo do caseiro, ocorrido em março de 2006 - o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso e o jornalista Marcelo Netto, então assessor de imprensa de Palocci -, seus advogados solicitaram formalmente que o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, fizesse a proposta de suspensão condicional do processo e, como manda a Lei 9.099/1995, dissesse qual seria a pena alternativa.