BABACAS DA FMU
Marta é vaiada por dez minutos em palestra para 500 universitários
Folha Online
A candidata a prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) passou pela primeira vez na campanha pela saia-justa de enfrentar os protestos de eleitores contrários à sua candidatura. Recebida sob vaias e com cartazes hostis, ela só conseguiu falar para uma platéia de cerca de 500 estudantes depois de dez minutos de protestos.
Marta chegou ao auditório da universidade FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) com 45 minutos de atraso, às 20h15. Ela atravessou sob vaias o palco até o centro da mesa onde faria a palestra. Alguns alunos exibiram faixas de protesto. Uma delas dizia que a candidata respondia a sete ações na Fazenda Pública, outras lembravam da frase "relaxa e goza", dita por ela no ano passado em pleno caos aéreo. Um terceiro cartaz perguntava: "Qual é a "taxa" da palestra?", em referência às taxas de lixo e de iluminação pública que ela criou quando foi prefeita da cidade.
Durante os protestos, que duraram dez minutos, um estudante subiu ao palco e entregou a ela uma flor. Marta só conseguiu falar depois que o diretor da faculdade de direito, Paulo Hamilton --mediador da palestra--, interveio. Ele pediu silêncio e afirmou que o evento poderia ser encerrado caso eles não obedecessem.
"São Paulo cresce, o Brasil tem de crescer junto", foram suas primeiras palavras. Dependendo do que dizia a ex-prefeita, no entanto, as vaias voltavam. Ao dizer que recebeu a prefeitura falida depois das gestões de Paulo Maluf (PP) e Celso Pitta (PTB), um coro gritou "Maluf, Maluf, Maluf". Aos poucos o auditório lotado --com alunos sentados nos corredores-- foi silenciado e, no final, ela acabou aplaudida pela maioria.
Juventude e malufistas
Ao final do evento, Marta atribuiu as vaias ao fato de a platéia ser composta por jovens. "Faz parte da manifestação democrática da juventude", disse. "O que me foi dito é que houve um interesse muito grande pela palestra. Agora, quando você vai como candidato em período eleitoral, você tem gente de um partido e gente de outro. Uns que se manifestam e outros que não."
Sobre os gritos em favor de Maluf, ela atribuiu a simpatizantes do ex-prefeito. "Possivelmente são as pessoas que apóiam o Maluf e o Pitta que se sentiram ofendidas. Com jovens não é tranquilo."
Apesar dos protestos, ela disse que conquistou a platéia. "O que nós tivemos foi uma manifestação de pessoas provavelmente contrárias, hostis nos primeiros momentos. Depois comecei a falar, fomos conquistando e dando o recado e, depois, aplaudiram. Não é uma situação fácil para o palestrante você ver xingamentos e gritaria nos primeiros minutos, mas você resiste, tem coragem e você consegue superar."
Ela admitiu que não estava preparada para uma recepção tão ruim. "Não [vim preparada]. Estava mais organizado do que eu poderia ter imaginado", disse, rindo.
O deputado estadual Rui Falcão (PT-SP) --que acompanhou a petista-- disse não acreditar que a manifestação tenha sido promovida por militantes de outros partidos "infiltrados". "Mas essa é uma forma de manifestação que não é comum quando se vem espontaneamente", disse.
Palestra
Durante a palestra, a candidata falou de suas propostas por cerca de 40 minutos. Ela reivindicou a maternidade do Bilhete Único, disse que o sistema de transporte está em "crise" e prometeu construir 47 quilômetros de metrô e 289 quilômetros de corredor de ônibus com a ajuda dos governos estadual e federal.
Ela também falou sobre a construção de CEUs (centros educacionais unificados) durante sua gestão e prometeu investir na recuperação do centro da cidade. "São Paulo não pode ficar quatro anos sem reformas estruturais", disse.
Lula
Antes de deixar o prédio, a ex-prefeita foi parada por Caroline Cordeiro, 24, estudante do quinto ano de direito. Ela perguntou para Marta se ela não se achava mais preparada do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a Presidência da República pelo fato do presidente não ter ensino superior. A candidata disse que Lula era mais preparado do que ela porque aprendeu de outras formas, como atuando à frente do Sindicato dos Metalúrgicos.
Mesmo assim, a estudantes insistiu: "Você não se acha mais inteligente?", então a candidata respondeu: "Eu acho que você não entendeu o que estou falando. É uma pena."
Folha Online
A candidata a prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) passou pela primeira vez na campanha pela saia-justa de enfrentar os protestos de eleitores contrários à sua candidatura. Recebida sob vaias e com cartazes hostis, ela só conseguiu falar para uma platéia de cerca de 500 estudantes depois de dez minutos de protestos.
Marta chegou ao auditório da universidade FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) com 45 minutos de atraso, às 20h15. Ela atravessou sob vaias o palco até o centro da mesa onde faria a palestra. Alguns alunos exibiram faixas de protesto. Uma delas dizia que a candidata respondia a sete ações na Fazenda Pública, outras lembravam da frase "relaxa e goza", dita por ela no ano passado em pleno caos aéreo. Um terceiro cartaz perguntava: "Qual é a "taxa" da palestra?", em referência às taxas de lixo e de iluminação pública que ela criou quando foi prefeita da cidade.
Durante os protestos, que duraram dez minutos, um estudante subiu ao palco e entregou a ela uma flor. Marta só conseguiu falar depois que o diretor da faculdade de direito, Paulo Hamilton --mediador da palestra--, interveio. Ele pediu silêncio e afirmou que o evento poderia ser encerrado caso eles não obedecessem.
"São Paulo cresce, o Brasil tem de crescer junto", foram suas primeiras palavras. Dependendo do que dizia a ex-prefeita, no entanto, as vaias voltavam. Ao dizer que recebeu a prefeitura falida depois das gestões de Paulo Maluf (PP) e Celso Pitta (PTB), um coro gritou "Maluf, Maluf, Maluf". Aos poucos o auditório lotado --com alunos sentados nos corredores-- foi silenciado e, no final, ela acabou aplaudida pela maioria.
Juventude e malufistas
Ao final do evento, Marta atribuiu as vaias ao fato de a platéia ser composta por jovens. "Faz parte da manifestação democrática da juventude", disse. "O que me foi dito é que houve um interesse muito grande pela palestra. Agora, quando você vai como candidato em período eleitoral, você tem gente de um partido e gente de outro. Uns que se manifestam e outros que não."
Sobre os gritos em favor de Maluf, ela atribuiu a simpatizantes do ex-prefeito. "Possivelmente são as pessoas que apóiam o Maluf e o Pitta que se sentiram ofendidas. Com jovens não é tranquilo."
Apesar dos protestos, ela disse que conquistou a platéia. "O que nós tivemos foi uma manifestação de pessoas provavelmente contrárias, hostis nos primeiros momentos. Depois comecei a falar, fomos conquistando e dando o recado e, depois, aplaudiram. Não é uma situação fácil para o palestrante você ver xingamentos e gritaria nos primeiros minutos, mas você resiste, tem coragem e você consegue superar."
Ela admitiu que não estava preparada para uma recepção tão ruim. "Não [vim preparada]. Estava mais organizado do que eu poderia ter imaginado", disse, rindo.
O deputado estadual Rui Falcão (PT-SP) --que acompanhou a petista-- disse não acreditar que a manifestação tenha sido promovida por militantes de outros partidos "infiltrados". "Mas essa é uma forma de manifestação que não é comum quando se vem espontaneamente", disse.
Palestra
Durante a palestra, a candidata falou de suas propostas por cerca de 40 minutos. Ela reivindicou a maternidade do Bilhete Único, disse que o sistema de transporte está em "crise" e prometeu construir 47 quilômetros de metrô e 289 quilômetros de corredor de ônibus com a ajuda dos governos estadual e federal.
Ela também falou sobre a construção de CEUs (centros educacionais unificados) durante sua gestão e prometeu investir na recuperação do centro da cidade. "São Paulo não pode ficar quatro anos sem reformas estruturais", disse.
Lula
Antes de deixar o prédio, a ex-prefeita foi parada por Caroline Cordeiro, 24, estudante do quinto ano de direito. Ela perguntou para Marta se ela não se achava mais preparada do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a Presidência da República pelo fato do presidente não ter ensino superior. A candidata disse que Lula era mais preparado do que ela porque aprendeu de outras formas, como atuando à frente do Sindicato dos Metalúrgicos.
Mesmo assim, a estudantes insistiu: "Você não se acha mais inteligente?", então a candidata respondeu: "Eu acho que você não entendeu o que estou falando. É uma pena."
Esses estudantes são uns babacas. Não por que vaiaram a Marta, ou não votar na Marta, não gostam do Lula. Mas porque vão votar no Maluf, e se o candidato fosse Pitta, eles votariam no Pitta. Duas pessoas escrotas. Maluf é filhote da ditadura, corrupto, ladrão comprovado, se pisar nos EUA vai direto para cadeia. Há mandato de prisão lá expedido contra ele. Pitta é outro corrupto, junto com Maluf meteu a mão no dinheiro de SP, foi preso pela PF por formação de quadrilha, por lavagem de dinheiro. Esses estudantes ou são muito ignorantes, ou aprovam toda essa ladroeira, e se um dia chegarem ao poder vão fazer igual. Seria exemplo dos pais?
* Porque a FSP não fala que: Edevaldo Alves da Silva, sogro de uma das filhas de Maluf e dono da universidade FMU