16 agosto 2008

Maluf e Marta comemoram pesquisa Ibope; Alckmin minimiza resultado
Folha Online
O resultado da última
pesquisa de intenções de votos do Ibope em São Paulo foi recebida com animação pela equipe de campanha da candidata Marta Suplicy (PT), que figura em primeiro lugar nas pesquisas com 15 pontos percentuais à frente do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), o segundo colocado. Também empolgado, o deputado federal e candidato Paulo Maluf (PP) --que assumiu a terceira posição na pesquisa-- disse que vai para o segundo turno.
Marta lidera a disputa com 41% das intenções de voto. Na pesquisa a anterior, ela aparecia com 34% da preferência. O tucano Geraldo Alckmin aparece com 26%, contra 31% no levantamento anterior.
Na nova pesquisa, o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), aparece com 8% das intenções de voto, dois pontos percentuais a menos do que na pesquisa anterior. Maluf, ao permanecer com 9% da preferência, assumiu a terceira colocação na corrida pela Prefeitura de São Paulo.
Segundo o coordenador de campanha de Marta, deputado federal Carlos Zarattini, a ex-prefeita ficou animada com o resultado. "É uma pesquisa que deixa a agente muito animado e que demonstra que estamos no caminho certo, mostrando proposta para a cidade e sem bate-boca. Marta foi a única que mostrou um projeto de governo para a cidade."
Maluf também se empolgou com o resultado. "Vamos para o segundo turno e disputar a prefeitura", resumiu o ex-prefeito. A assessoria de imprensa de Kassab afirmou que o prefeito só vai comentar a pesquisa amanhã.
Já a coordenação de campanha de Alckmin recebeu a pesquisa com reservas. Segundo o coordenador de campanha do ex-governador, deputado federal Edson Aparecido, a queda de cinco pontos percentuais de seu candidato não corresponde ao que o ex-governador tem "sentido nas ruas". "Não é o que a gente está sentindo na rua, onde vemos nossa candidatura tendo muita receptividade e crescimento."
Apesar da declaração, ele disse que não vai questionar a pesquisa. "Não vamos questionar a pesquisa, mas não é o que estamos sentindo na rua. Por conta disso, vamos manter o mesmo ritmo de campanha", concluiu.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u434105.shtml