25 maio 2008

Álvaro Dias quebrou o decoro ao vazar e inventar ''dossiê''
Em 1953, Carlos Lacerda, sem nada, em mesmo pretexto, para caluniar o governo Getúlio, falsificou uma carta – a famosa “Carta Brandi” - em que um suposto deputado argentino combinava com o então ministro do Trabalho, João Goulart, a instalação de uma “república sindicalista” no Brasil. Certamente, não seria por respeito à verdade que esse golpista deixaria o governo em paz. Na falta de alguma franja a que se agarrar, o patife inventou uma, falsificando uma carta para atingir o herdeiro político de Getúlio e futuro presidente do país. A pressa da oposição em encerrar CPMI dos cartões evidencia que agora há o que investigar. O governo não usou nenhum dado contra quem quer que seja.

Por Carlos Lopes, para a Hora do Povo
Depois de mais de meio século, Lacerda tem, enfim, no meio político, um seguidor no ramo da falsificação e da fraude mais abjeta. Um seguidor muito mais medíocre, apagado, parvo, ainda que com algumas propensões bem assemelhadas ao seu ídolo. Sabe-se que a história se repete sempre em forma de comédia. Assim, em vez de Lacerda, a reação hoje em dia só tem um certo Álvaro Dias para falsificar documentos e atribuir “dossiês” ao governo.
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