É preciso evitar "retrocesso" em 2010, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou ontem às cerca de mil pessoas que o ouviam em discurso em Duque de Caxias (RJ) que deixará o governo em 2011, numa referência indireta à eleição de seu sucessor no ano anterior, e que é "importante" evitar a volta do que chamou de "retrocesso"."Esse país está nascendo, gente. Esse país ainda leva alguns anos. Eu termino meu mandato agora em 2011, dia 1º. O que é importante saber é que nós precisamos daqui para a frente organizar a sociedade para não permitir que esse país tenha o retrocesso", discursou.A seguir, para exemplificar o "retrocesso", o presidente falou da recusa do Senado em prorrogar a CPMF, no ano passado."Vocês estão lembrados. A gente queria colocar R$ 40 bilhões a mais na saúde. Eles derrotaram a CPMF, derrotaram para a gente não ter R$ 40 bilhões a mais", disse ele. Lula enalteceu sua administração, que teve que "consertar esse país"."Hoje estamos começando a mudar essa história. Em primeiro lugar é importante vocês saberem: nós primeiro tivemos que consertar esse país. Todo mundo sabe como estava o Brasil quando nós tomamos posse em 2003. Então, nós precisamos arrumar a casa", afirmou.Na solenidade que marcou o início das obras do PAC, orçadas no Estado do Rio em R$ 691 milhões, Lula esteve acompanhado da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, do ministro das Cidades, Márcio Fortes, do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), de prefeitos, deputados, vereadores e do senador Marcelo Crivella (PRB), pré-candidato à Prefeitura do Rio.Ao fim do discurso, Lula chamou Crivella pelo nome: "Sei que tem algumas pessoas, Crivella, que são nossos opositores, que não gostam que eu esteja aqui... Quando a oposição grita e xinga, a gente trabalha. E vamos ver quem é que produz mais resultado para o povo brasileiro".Para ele, o PAC "é a primeira vez" em que o Estado entra nos "lugares onde até então só bandidos entravam para chantagear a sociedade, às vezes cobrar até pedágio".No discurso de inauguração das obras de terraplanagem do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), em Itaboraí (RJ), Lula disse que o país vive um "momento mágico" na economia e comparou a atual expansão ao "milagre econômico" dos anos 70, mas agora com liberdade política: "Naquele tempo a gente tinha crescimento econômico extraordinário, mas a gente tinha um regime político muito duro. Era um tempo que na política havia várias restrições. Hoje estamos num momento bom para a economia e num momento político de liberdade total, como jamais tivemos neste país".Lula destacou que, caso tivesse no primeiro mandato o relacionamento que mantém hoje com Cabral, o Estado poderia estar mais adiantado.Segundo ele, o Rio deve se tornar "um grande Estado industrial" com o Comperj e a Companhia Siderúrgica do Atlântico. (JL e ST)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou ontem às cerca de mil pessoas que o ouviam em discurso em Duque de Caxias (RJ) que deixará o governo em 2011, numa referência indireta à eleição de seu sucessor no ano anterior, e que é "importante" evitar a volta do que chamou de "retrocesso"."Esse país está nascendo, gente. Esse país ainda leva alguns anos. Eu termino meu mandato agora em 2011, dia 1º. O que é importante saber é que nós precisamos daqui para a frente organizar a sociedade para não permitir que esse país tenha o retrocesso", discursou.A seguir, para exemplificar o "retrocesso", o presidente falou da recusa do Senado em prorrogar a CPMF, no ano passado."Vocês estão lembrados. A gente queria colocar R$ 40 bilhões a mais na saúde. Eles derrotaram a CPMF, derrotaram para a gente não ter R$ 40 bilhões a mais", disse ele. Lula enalteceu sua administração, que teve que "consertar esse país"."Hoje estamos começando a mudar essa história. Em primeiro lugar é importante vocês saberem: nós primeiro tivemos que consertar esse país. Todo mundo sabe como estava o Brasil quando nós tomamos posse em 2003. Então, nós precisamos arrumar a casa", afirmou.Na solenidade que marcou o início das obras do PAC, orçadas no Estado do Rio em R$ 691 milhões, Lula esteve acompanhado da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, do ministro das Cidades, Márcio Fortes, do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), de prefeitos, deputados, vereadores e do senador Marcelo Crivella (PRB), pré-candidato à Prefeitura do Rio.Ao fim do discurso, Lula chamou Crivella pelo nome: "Sei que tem algumas pessoas, Crivella, que são nossos opositores, que não gostam que eu esteja aqui... Quando a oposição grita e xinga, a gente trabalha. E vamos ver quem é que produz mais resultado para o povo brasileiro".Para ele, o PAC "é a primeira vez" em que o Estado entra nos "lugares onde até então só bandidos entravam para chantagear a sociedade, às vezes cobrar até pedágio".No discurso de inauguração das obras de terraplanagem do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), em Itaboraí (RJ), Lula disse que o país vive um "momento mágico" na economia e comparou a atual expansão ao "milagre econômico" dos anos 70, mas agora com liberdade política: "Naquele tempo a gente tinha crescimento econômico extraordinário, mas a gente tinha um regime político muito duro. Era um tempo que na política havia várias restrições. Hoje estamos num momento bom para a economia e num momento político de liberdade total, como jamais tivemos neste país".Lula destacou que, caso tivesse no primeiro mandato o relacionamento que mantém hoje com Cabral, o Estado poderia estar mais adiantado.Segundo ele, o Rio deve se tornar "um grande Estado industrial" com o Comperj e a Companhia Siderúrgica do Atlântico. (JL e ST)
Lula 73% de aprovação popular, o DEM/PSDB, o PIG, não entendem porque