Hospital das Clínicas não cumpre medidas de segurança, diz Ministério Público
Em São Paulo
O Ministério Público afirmou nesta quarta que o Hospital das Clínicas não tem um documento de segurança emitido pelo Corpo de Bombeiros e que há mais de dois anos pressiona o governo do Estado para liberar verbas no intuito do hospital adequar-se a estas exigências. Em entrevista na tarde desta quarta, os promotores de Urbanismo e Habitação, José Carlos de Freitas, e a promotora de Justiça do Gaesp (Grupo de Atuação Especial de Saúde Pública e da Saúde do Consumidor), Anna Trotta Yaryd, afirmaram que o HC não tem o AVCB. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros exige alguns itens básicos de segurança no local. O HC não possui alguns deles, como portas quebra-fogo e iluminação de emergência.Apesar de os promotores admitirem que muitos prédios no Estado não têm estes itens de segurança, a falta dos mesmos no Hospital das Clínicas é sim motivo de preocupação. "Eles estão brincando com o fogo", afirmou Freitas.O Ministério Público disse que amanhã promoverá um "pente fino" no prédio dos ambulatórios do HC junto com os bombeiros e com técnicos do IPT. Serão duas frentes: verificar como anda o atendimento e como ele foi prejudicado com os incidentes, e checar como estão as condições do local e se há necessidade de obras emergenciais. Se não houver risco iminente, um pedido de interdição deve ser feito apenas em última instância, após a conclusão da vistoria. Mas, segundo o promotor José Carlos de Freitas, a interdição não está descartada. "Os incêndios são dois sinais graves de que algo errado está acontecendo", completou. Sindicato ameaçou interdiçãoApós o incêndio desta quarta, o Sindicato dos Funcionários e Servidores do Hospital das Clínicas havia dito que entraria com um pedido de intervenção do hospital.Porém, durante uma reunião com a superintendência do hospital na tarde de hoje, o sindicato resolveu "dar credibilidade à administração do HC" e desistiu do pedido, segundo informou o presidente da entidade, Itamar Fernando Marinho da Costa. Costa acrescentou que, na reunião, os superintendentes do hospital disseram que laudos emitidos pelo Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) e pelos bombeiros confirmam que o prédio dos ambulatórios tem condições de funcionar. O presidente do sindicato não teve acesso aos documentos.A reportagem do UOL entrou em contato com a assessoria do Contru, que ainda não retornou o pedido de informações sobre o último laudo, emitido depois do incêndio do dia 24 de dezembro. A assessoria dos bombeiros também não retornou a solicitação. Três incidentesNa manhã desta quarta-feira, um princípio de incêndio atingiu o 6º andar do prédio e obrigou a interrupção do atendimento do hospital por cerca de 20 minutos. Na noite de 24 de dezembro do ano passado, um incêndio atingiu o mesmo prédio e a fumaça obrigou a remoção dos pacientes. A unidade ficou fechada até o dia 2 de janeiro e milhares de consultas e exames tiveram que ser remarcados.Um terceiro incidente ocorreu na manhã de ontem. Uma pane elétrica provocada por um curto circuito interrompeu as atividades da Fundação Pró-Sangue, que fica no primeiro andar do mesmo prédio.Segundo a assesoria de imprensa do HC, o hospital recebe cerca de 2.000 pacientes por dia nesta época do ano, número que aumenta para cerca de 4.000 durante o ano.
Em São Paulo
O Ministério Público afirmou nesta quarta que o Hospital das Clínicas não tem um documento de segurança emitido pelo Corpo de Bombeiros e que há mais de dois anos pressiona o governo do Estado para liberar verbas no intuito do hospital adequar-se a estas exigências. Em entrevista na tarde desta quarta, os promotores de Urbanismo e Habitação, José Carlos de Freitas, e a promotora de Justiça do Gaesp (Grupo de Atuação Especial de Saúde Pública e da Saúde do Consumidor), Anna Trotta Yaryd, afirmaram que o HC não tem o AVCB. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros exige alguns itens básicos de segurança no local. O HC não possui alguns deles, como portas quebra-fogo e iluminação de emergência.Apesar de os promotores admitirem que muitos prédios no Estado não têm estes itens de segurança, a falta dos mesmos no Hospital das Clínicas é sim motivo de preocupação. "Eles estão brincando com o fogo", afirmou Freitas.O Ministério Público disse que amanhã promoverá um "pente fino" no prédio dos ambulatórios do HC junto com os bombeiros e com técnicos do IPT. Serão duas frentes: verificar como anda o atendimento e como ele foi prejudicado com os incidentes, e checar como estão as condições do local e se há necessidade de obras emergenciais. Se não houver risco iminente, um pedido de interdição deve ser feito apenas em última instância, após a conclusão da vistoria. Mas, segundo o promotor José Carlos de Freitas, a interdição não está descartada. "Os incêndios são dois sinais graves de que algo errado está acontecendo", completou. Sindicato ameaçou interdiçãoApós o incêndio desta quarta, o Sindicato dos Funcionários e Servidores do Hospital das Clínicas havia dito que entraria com um pedido de intervenção do hospital.Porém, durante uma reunião com a superintendência do hospital na tarde de hoje, o sindicato resolveu "dar credibilidade à administração do HC" e desistiu do pedido, segundo informou o presidente da entidade, Itamar Fernando Marinho da Costa. Costa acrescentou que, na reunião, os superintendentes do hospital disseram que laudos emitidos pelo Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) e pelos bombeiros confirmam que o prédio dos ambulatórios tem condições de funcionar. O presidente do sindicato não teve acesso aos documentos.A reportagem do UOL entrou em contato com a assessoria do Contru, que ainda não retornou o pedido de informações sobre o último laudo, emitido depois do incêndio do dia 24 de dezembro. A assessoria dos bombeiros também não retornou a solicitação. Três incidentesNa manhã desta quarta-feira, um princípio de incêndio atingiu o 6º andar do prédio e obrigou a interrupção do atendimento do hospital por cerca de 20 minutos. Na noite de 24 de dezembro do ano passado, um incêndio atingiu o mesmo prédio e a fumaça obrigou a remoção dos pacientes. A unidade ficou fechada até o dia 2 de janeiro e milhares de consultas e exames tiveram que ser remarcados.Um terceiro incidente ocorreu na manhã de ontem. Uma pane elétrica provocada por um curto circuito interrompeu as atividades da Fundação Pró-Sangue, que fica no primeiro andar do mesmo prédio.Segundo a assesoria de imprensa do HC, o hospital recebe cerca de 2.000 pacientes por dia nesta época do ano, número que aumenta para cerca de 4.000 durante o ano.
Será que esses promotores são todos petistas, e estão querendo prejudicar o Serra???? O que diz Serra agora????