Conselho Nacional de Secretários de Saúde propõe recriação da CPMF
O grupo de secretários de Saúde defende um imposto do cheque definitivo, com recursos totalmente repassados para o setor. Essa proposta, como lembrou Terra, foi apresentada pelo Planalto ao PSDB no dia 12 de dezembro, horas antes da votação da emenda que prorrogava a CPMF. À época, os tucanos não aceitaram a proposta do governo. O plenário do Senado rejeitou a emenda que prorrogava o imposto do cheque.Osmar Terra disse que a situação atual da saúde poderá sensibilizar a oposição no Senado a discutir a proposta do novo tributo, que poderá ser uma emenda constitucional. "Não se tira R$ 40 bilhões sem desgastes e perdas", afirmou. "O orçamento que já era ruim ficou pior."Ele ressaltou que, na audiência, o ministro José Múcio fez questão de mostrar que o governo não participa do debate. "Vai ser um trabalho nosso com o Congresso", afirmou o presidente do Conass. "Nas discussões para aprovar a prorrogação da CPMF até 2011, a saúde foi o patinho feio", completou. "Quando começar a morrer gente nas portas dos hospitais, não podem colocar a culpa nos secretários, mas em quem tirou dinheiro para a gente trabalhar."
O grupo de secretários de Saúde defende um imposto do cheque definitivo, com recursos totalmente repassados para o setor. Essa proposta, como lembrou Terra, foi apresentada pelo Planalto ao PSDB no dia 12 de dezembro, horas antes da votação da emenda que prorrogava a CPMF. À época, os tucanos não aceitaram a proposta do governo. O plenário do Senado rejeitou a emenda que prorrogava o imposto do cheque.Osmar Terra disse que a situação atual da saúde poderá sensibilizar a oposição no Senado a discutir a proposta do novo tributo, que poderá ser uma emenda constitucional. "Não se tira R$ 40 bilhões sem desgastes e perdas", afirmou. "O orçamento que já era ruim ficou pior."Ele ressaltou que, na audiência, o ministro José Múcio fez questão de mostrar que o governo não participa do debate. "Vai ser um trabalho nosso com o Congresso", afirmou o presidente do Conass. "Nas discussões para aprovar a prorrogação da CPMF até 2011, a saúde foi o patinho feio", completou. "Quando começar a morrer gente nas portas dos hospitais, não podem colocar a culpa nos secretários, mas em quem tirou dinheiro para a gente trabalhar."
AG Estado