Lula defende reformas e reclama de dificuldade em aprová-las no Congresso
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem à noite em Brasília, na abertura do 79º Encontro Nacional da Indústria da Construção, que o Brasil está preparado para entrar em um "círculo virtuoso" de desenvolvimento e que essa transformação precisa ser acompanhada de mudanças na legislação.Ele reclamou das dificuldades em aprovar as reformas no país e lembrou que, desde 2003, o governo enviou ao Congresso Nacional uma proposta de mudanças na política tributária, que ainda não foi votada. "A reforma tributária não saiu não por falta de proposta, mas porque cada governador, cada deputado, cada prefeito pensa na sua região: ninguém quer perder nada, ninguém quer abrir mão de 50 centavos " , afirmou.Sobre mudanças na legislação trabalhista do país, o presidente citou a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa como um exemplo de novas possibilidades "tanto nas contribuições quanto na relação com o trabalhador". Lula afirmou, no entanto, que há resistências que dificultam a discussão de uma reforma trabalhista, principalmente no Congresso, onde, segundo ele, "nada é aprovado na marra". "Não é possível que uma lei feita em 1.943 seja tão perfeita que não possa mudar nada. Não é tirar direito ninguém, é apenas adequá-la ao século XXI", avaliou. Em relação à Previdência, o presidente reconheceu a necessidade de mudanças, mas disse que não se pode culpar os trabalhadores aposentados pelo déficit do setor, que seria resultado de anos de crescimento econômico aquém do avanço da população. "Um país que passou 20 anos sem gerar a quantidade de emprego que acompanhasse o crescimento demográfico e aumentando cada vez mais o número de aposentados, só poderia ter um déficit do jeito que tem. Cresça a economia brasileira quatro ou cinco anos seguidos a 5% para ver como diminuiremos esse déficit", acrescentou.
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem à noite em Brasília, na abertura do 79º Encontro Nacional da Indústria da Construção, que o Brasil está preparado para entrar em um "círculo virtuoso" de desenvolvimento e que essa transformação precisa ser acompanhada de mudanças na legislação.Ele reclamou das dificuldades em aprovar as reformas no país e lembrou que, desde 2003, o governo enviou ao Congresso Nacional uma proposta de mudanças na política tributária, que ainda não foi votada. "A reforma tributária não saiu não por falta de proposta, mas porque cada governador, cada deputado, cada prefeito pensa na sua região: ninguém quer perder nada, ninguém quer abrir mão de 50 centavos " , afirmou.Sobre mudanças na legislação trabalhista do país, o presidente citou a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa como um exemplo de novas possibilidades "tanto nas contribuições quanto na relação com o trabalhador". Lula afirmou, no entanto, que há resistências que dificultam a discussão de uma reforma trabalhista, principalmente no Congresso, onde, segundo ele, "nada é aprovado na marra". "Não é possível que uma lei feita em 1.943 seja tão perfeita que não possa mudar nada. Não é tirar direito ninguém, é apenas adequá-la ao século XXI", avaliou. Em relação à Previdência, o presidente reconheceu a necessidade de mudanças, mas disse que não se pode culpar os trabalhadores aposentados pelo déficit do setor, que seria resultado de anos de crescimento econômico aquém do avanço da população. "Um país que passou 20 anos sem gerar a quantidade de emprego que acompanhasse o crescimento demográfico e aumentando cada vez mais o número de aposentados, só poderia ter um déficit do jeito que tem. Cresça a economia brasileira quatro ou cinco anos seguidos a 5% para ver como diminuiremos esse déficit", acrescentou.
(Agência Brasil)