Agências de Marcos Valério ganharam licitação suspeita do PSDB
Dos cinco membros da comissão especial de licitação que analisou o certame, dois foram indiciados sob suspeita de peculato (crime de funcionário público se apropria ou desvia recurso público) no inquérito do valerioduto tucano, concluído em julho.São eles: Eduardo Guedes Neto, secretário-adjunto de Comunicação na gestão Azeredo e subsecretário do setor sob Aécio de 2003 a outubro de 2005; e José Afonso Bicalho da Silva, presidente do extinto banco Bemge na gestão Azeredo. O presidente da comissão foi o atual vice-governador Antônio Anastasia (PSDB).Em 1995, dos R$ 34,8 milhões empenhados (reservados para o gasto) para publicidade, R$ 21,5 milhões (61,7%) ficaram com SMPB e DNA.Inspeção do TCE-MG sobre os gastos publicitários de Azeredo de 1995, acessada pela Folha, aponta que, embora tenha ficado em quarto lugar na licitação, a DNA foi a segunda a receber mais recursos no ano -atrás apenas da SMPB. Cita ainda um aumento de verbas para a DNA de 8.627% -R$ 90 mil para R$ 7,7 milhões- em relação ao empenho inicial para uma campanha da Fazenda.Em 96, DNA e SMPB ficaram em primeiro e segundo lugares em licitação da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) -concorrência que, segundo a PF, foi direcionada às agências. Para a PF, pelo menos R$ 1,6 milhão pago pela Cemig à SMPB financiou o suposto valerioduto tucano. As despesas com propaganda da estatal de 1996 a 98 somaram R$ 42,6 milhões -apenas no ano eleitoral de 98 a SMPB recebeu R$ 5,4 milhões da companhia.
Dos cinco membros da comissão especial de licitação que analisou o certame, dois foram indiciados sob suspeita de peculato (crime de funcionário público se apropria ou desvia recurso público) no inquérito do valerioduto tucano, concluído em julho.São eles: Eduardo Guedes Neto, secretário-adjunto de Comunicação na gestão Azeredo e subsecretário do setor sob Aécio de 2003 a outubro de 2005; e José Afonso Bicalho da Silva, presidente do extinto banco Bemge na gestão Azeredo. O presidente da comissão foi o atual vice-governador Antônio Anastasia (PSDB).Em 1995, dos R$ 34,8 milhões empenhados (reservados para o gasto) para publicidade, R$ 21,5 milhões (61,7%) ficaram com SMPB e DNA.Inspeção do TCE-MG sobre os gastos publicitários de Azeredo de 1995, acessada pela Folha, aponta que, embora tenha ficado em quarto lugar na licitação, a DNA foi a segunda a receber mais recursos no ano -atrás apenas da SMPB. Cita ainda um aumento de verbas para a DNA de 8.627% -R$ 90 mil para R$ 7,7 milhões- em relação ao empenho inicial para uma campanha da Fazenda.Em 96, DNA e SMPB ficaram em primeiro e segundo lugares em licitação da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) -concorrência que, segundo a PF, foi direcionada às agências. Para a PF, pelo menos R$ 1,6 milhão pago pela Cemig à SMPB financiou o suposto valerioduto tucano. As despesas com propaganda da estatal de 1996 a 98 somaram R$ 42,6 milhões -apenas no ano eleitoral de 98 a SMPB recebeu R$ 5,4 milhões da companhia.
Auditoria aponta gasto irregular de Azeredo do PSDB
Secretaria examinou as despesas de publicidade no governo tucano, que apresentou irregularidade de R$ 9,97 milhõesInspeção preliminar do TCE-MG reduziu o valor para R$ 1,5 milhão; a decisão depende de julgamento que será realizado pelo órgão
Secretaria examinou as despesas de publicidade no governo tucano, que apresentou irregularidade de R$ 9,97 milhõesInspeção preliminar do TCE-MG reduziu o valor para R$ 1,5 milhão; a decisão depende de julgamento que será realizado pelo órgão
DA AGÊNCIA FOLHA
Auditorias da Secretaria da Fazenda de Minas, feitas de 1997 a 2000 e que examinaram os gastos de publicidade do governo do tucano Eduardo Azeredo (1995-1998), apontaram despesas irregulares de R$ 9,97 milhões -entre os quais prevalecem pagamentos às agências SMPB e DNA, de Marcos Valério. O prejuízo ficou em aberto na contabilidade estatal de 2000 a 2004, quando, já no governo Aécio Neves (PSDB), foi reduzido a R$ 1,5 milhão, por conclusão de inspeção do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de Minas, confirmada pela Auditoria Geral do Estado.A pendência ainda depende de julgamento definitivo do TCE-MG, tribunal que tem entre seus sete conselheiros dois ex-deputados beneficiados (segundo a Polícia Federal) por recursos do valerioduto tucano, um ex-líder do PSDB na Assembléia e a mulher de Clésio Andrade (ex-vice de Aécio e ex-sócio de Valério).
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2110200721.htm
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2110200721.htm