@-A mídia corporativa alardeou com satisfação (depois do desastre da TAM) a não ida do Presidente Lula ao Rio Grande do Sul para lançar o PAC do saneamento, produziu matérias “encurralando” Lula no Palácio do Planalto, era lá o lançamento do PAC para a Região Sul, segundo a mídia corporativa. A imprensa comercial enganou-se mais (como se equivoca!) uma vez. O Presidente Lula foi muito bem recebido no Paraná e no Estado gaúcho. No Rio Grande: R$ 1,67 bi para obras de abastecimento de água, esgoto e urbanização de favelas, sendo que a parcela de investimentos dos governos estadual e municipais será de R$ 75,5 milhões e R$ 177,9 milhões, respectivamente. E no Paraná: R$ 1,2 bilhão para realização de obras de saneamento.
@-É de enlouquecer a estultice de alguns jornalistas na defesa do indefensável sobre a violação da correspondência no STF: alguns alegam que o local onde o repórter cinematográfico tirou as fotos é público. Ora, é lógico que o local é público, mas a correspondência de um cidadão no seu trabalho é inviolável e o local não explica um crime cometido. Outros, mais estultos, alegam que o assunto é do interesse público. Este blogueiro esta sabendo agora que uma correspondência (inviolável, reza a Constituição) seja de quem for e aonde for pode ser violada pelo interesse público. Que tal violar as correspondência do dono da Globo, por interesse público é claro, afinal o espaço da Globo é concedido portanto... E a OAB, vai ficar só na indignação?
@-O fotógrafo estava na função dele, teve uma grande sacada, até ai tudo bem. Tirar uma foto de um computador público em um local público, normal. O repórter sabia que a foto revelaria correspondências? Caso o repórter tinha o conhecimento que era e-mails trocados, cometeu um crime, repito: violar correspondência é crime Federal! Se não sabia, a redação jamais deveria publicar conteúdos oriundos de uma violação, mesmo que esta fosse desconhecida [ao revelar a foto, eis...] do repórter. Vivemos uma época estranhíssima, uma espécie de ditadura midiática. A mídia corporativa seqüestrou a moral, a ética, a justiça, o conhecimento e até produz fatos, produz “realidade”, confunde privado com público e vice-versa em nome da liberdade, da informação. Seria magnífico se a “causa” da mídia fosse apenas a informação e a sua liberdade de noticiá-la...
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