Sanguessugas: PF está próxima de provar elo tucano com a máfia
Leia abaixo notícia postada no blogo do jornalista Josias de Souza neste domingo (15):
De toda a investigação do dossiêgate, a parte que a Polícia Federal julga mais próxima da elucidação é a suposta ação da máfia das sanguessugas no governo de Fernando Henrique Cardoso. O elo tucano com o escândalo das ambulâncias é o empresário Abel Pereira, que será ouvido pela polícia nesta segunda-feira, em Cuiabá.
Abel foi acusado por Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam e chefão da quadrilha das ambulâncias de facilitar a liberação de verbas no Ministério da Saúde durante a gestão de Barjas Negri, que se tornou ministro depois que o titular, José Serra, abandonou o cargo para disputar a presidência da República, em 2002.
Barjas Negri, hoje prefeito de Piracicaba (SP), admite conhecer Abel Pereira. Mas nega que o empresário tenha tido ingerência na liberação de recursos públicos durante sua gestão. Abel também nega as acusações de Luiz Vedoin. A PF dispõe, no entanto, de um lote de comprovantes bancários que atestariam repasses de Vedoin para empresas supostamente pertencentes a Abel.
Em depoimentos que prestaram na semana passada, Luiz Vedoin e o pai dele, Darci Vedoin, reafirmaram as acusações. Resta agora à PF comprovar os repasses a Abel. A quebra do sigilo bancário do empresário e de suas firmas já foi autorizada pela Justiça. Em seguida, será preciso provar que os recebimentos têm conexão com liberações feitas sob Barjas Negri.
Investiga-se também a acusação de que Abel teria tentado comprar o dossiê dos Vedoin contra o tucanato antes dos “aloprados” do PT. Um grampo instalado num telefone celular de Luiz Vedoin revelou que Abel discou para o chefe das sanguessugas no dia 14 de setembro, véspera da prisão de Gedimar Passos e Valdebran Padilha, ligados ao PT, no Hotel Íbis, em São Paulo. Os telefonemas compõem o leque de temas que serão submetidos a Abel na inquirição desta segunda.
Do Blog do Josias
Leia abaixo notícia postada no blogo do jornalista Josias de Souza neste domingo (15):
De toda a investigação do dossiêgate, a parte que a Polícia Federal julga mais próxima da elucidação é a suposta ação da máfia das sanguessugas no governo de Fernando Henrique Cardoso. O elo tucano com o escândalo das ambulâncias é o empresário Abel Pereira, que será ouvido pela polícia nesta segunda-feira, em Cuiabá.
Abel foi acusado por Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam e chefão da quadrilha das ambulâncias de facilitar a liberação de verbas no Ministério da Saúde durante a gestão de Barjas Negri, que se tornou ministro depois que o titular, José Serra, abandonou o cargo para disputar a presidência da República, em 2002.
Barjas Negri, hoje prefeito de Piracicaba (SP), admite conhecer Abel Pereira. Mas nega que o empresário tenha tido ingerência na liberação de recursos públicos durante sua gestão. Abel também nega as acusações de Luiz Vedoin. A PF dispõe, no entanto, de um lote de comprovantes bancários que atestariam repasses de Vedoin para empresas supostamente pertencentes a Abel.
Em depoimentos que prestaram na semana passada, Luiz Vedoin e o pai dele, Darci Vedoin, reafirmaram as acusações. Resta agora à PF comprovar os repasses a Abel. A quebra do sigilo bancário do empresário e de suas firmas já foi autorizada pela Justiça. Em seguida, será preciso provar que os recebimentos têm conexão com liberações feitas sob Barjas Negri.
Investiga-se também a acusação de que Abel teria tentado comprar o dossiê dos Vedoin contra o tucanato antes dos “aloprados” do PT. Um grampo instalado num telefone celular de Luiz Vedoin revelou que Abel discou para o chefe das sanguessugas no dia 14 de setembro, véspera da prisão de Gedimar Passos e Valdebran Padilha, ligados ao PT, no Hotel Íbis, em São Paulo. Os telefonemas compõem o leque de temas que serão submetidos a Abel na inquirição desta segunda.
Do Blog do Josias