Alckmin atuou contra trabalhadores na Constituinte
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), destacou nesta terça-feira, em plenário, o desempenho parlamentar do candidato tucano Geraldo Alckmin (PSDB), que, quando deputado Constituinte, votou sistematicamente contra os interesses soberanos do país e contra os interesses dos trabalhadores. Chinaglia citou o livro Quem foi Quem na Constituinte, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar - DIAP. Com base no livro o líder lembrou que em votações históricas, que envolviam interesses nacionais, como a nacionalização do subsolo brasileiro, ou em votações de direitos para o trabalhador, como a licença-paternidade de cinco dias, jornada de trabalho de 40 horas, ou a proteção aos trabalhadores com mais de 45 anos nas empresas, o candidato do PSDB à Presidência e então deputado Geraldo Alckmin votou contra. "É esse o que agora se diz defensor dos interesses nacionais e do povo brasileiro?", questionou Arlindo Chinaglia. "Na Constituinte houve uma votação histórica, na qual se propunha a nacionalização do subsolo brasileiro. É por demais óbvio entender a importância estratégica para o país da nacionalização para que houvesse a garantia constitucional de que a pesquisa e a lavra de recursos e jazidas minerais, bem como a exploração dos potenciais de energia hidráulica são patrimônio da União e só serão explorados por empresa nacional. O atual candidato Alckmin e o seu vice, José Jorge, votaram contra, votaram contra os interesses nacionais. Entreguistas! Está aqui no Diário da Constituinte", afirmou o líder do governo.Ele lembrou que o candidato Alckmin nega sua história porque diz que não está no programa dele "privatizar nada", "como nunca esteve no programa do PSDB privatizar as estatais paulistas". "Mas foi o ainda vice-governador Geraldo Alckmin que coordenou o programa de desestatização do Estado de São Paulo. Privatizaram a Eletropaulo, privatizaram a CPFL, e só não privatizaram a CESP porque a endividaram