Folha publica hoje uma matéria afirmando que um inquérito investiga uma suposta ligação do PCC com petistas. Copiando estilo da Veja, no mesmo texto diz que a ilação não procede e que não deve ser usada politicamente - coloca até um tucano para dar credibilidade e tentar mostrar "isenção jornalística".Tudo isso não passa de uma farsa, de manipulação pura e simples. O PSDB tenta esconder a sua fracassada política de educação e de segurança pública em São Paulo. É lamentável que a Folha reproduza tal boataria, já exaustivamente explorada pelos tucanos e pefelistas.Talvez isso explique a subida vertiginosa de Lula nas pesquisas.Lula chega aos 49%, e governo tem aprovação recordeMais cedo do que se esperava, Lula chegou aos 49% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Sua taxa de rejeição não pára de cair – já é praticamente igual à de Geraldo Alckmin (26% a 24%, com margem de erro de dois pontos percentuais). Ao mesmo tempo, a aprovação do governo chega a 52% de ótimo e bom – subiu sete pontos e atingiu o recorde de todos os presidentes desde 1987. Ou seja, o PSDB e o PFL vão começar a sentir os efeitos nos Estados do extraordinário apoio que Lula vem conquistando em todo país. Não se trata só do risco de o candidato tucano ser abandonado, como já vem acontecendo em vários Estados, mas de a onda lulista atingir os tucanos onde, aparentemente, eram imbatíveis, como Bahia e São Paulo. A conferir.
Voto distrital misto, a melhor forma de representaçãoTotalmente contrário à convocação de uma Constituinte – seja ela exclusiva, enxuta ou que nome tenha – para discutir a reforma política, o jurista Dalmo Dallari, em entrevista a este blog, propõe que a reforma seja feita já. Ele defende o voto distrital misto, para aproximar o representante do povo que representa; a fidelidade partidária, para fortalecer os partidos e acabar com as legendas de aluguel; e o financiamento público, para combater a venda de votos. Sua tese é de que, como os instrumentos de participação popular foram precarizados, já que o plebiscito e o referendo só podem ser aprovados pelo Congresso Nacional, é necessário, para fortalecer a democracia, melhorar urgentemente a qualidade da representação. E não está falando só da reforma política. Ele considera necessário rever a representação no Senado, que deveria ser por região e não por estado da federação. E vai mais longe: analisa até a possibilidade de extinção do Senado.Além da reforma política e das formas de participação popular, Dallari, na entrevista, discute outros temas como segurança pública – é a favor de se acabar com as polícias militares –, reforma do Judiciário, reforma do sistema de elaboração do Orçamento Geral da União. Sua preocupação, em todos os temas, são as formas para ampliar a participação democrática e o controle social. Leia a íntegra na seção Entrevistas.
Voto distrital misto, a melhor forma de representaçãoTotalmente contrário à convocação de uma Constituinte – seja ela exclusiva, enxuta ou que nome tenha – para discutir a reforma política, o jurista Dalmo Dallari, em entrevista a este blog, propõe que a reforma seja feita já. Ele defende o voto distrital misto, para aproximar o representante do povo que representa; a fidelidade partidária, para fortalecer os partidos e acabar com as legendas de aluguel; e o financiamento público, para combater a venda de votos. Sua tese é de que, como os instrumentos de participação popular foram precarizados, já que o plebiscito e o referendo só podem ser aprovados pelo Congresso Nacional, é necessário, para fortalecer a democracia, melhorar urgentemente a qualidade da representação. E não está falando só da reforma política. Ele considera necessário rever a representação no Senado, que deveria ser por região e não por estado da federação. E vai mais longe: analisa até a possibilidade de extinção do Senado.Além da reforma política e das formas de participação popular, Dallari, na entrevista, discute outros temas como segurança pública – é a favor de se acabar com as polícias militares –, reforma do Judiciário, reforma do sistema de elaboração do Orçamento Geral da União. Sua preocupação, em todos os temas, são as formas para ampliar a participação democrática e o controle social. Leia a íntegra na seção Entrevistas.