24/08/2006 - 14:51 Lula à Rádio Gaúcha: Reforma política é a primeira coisa a ser feita
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, afirmou nesta quinta-feira (24) durante entrevista à Rádio Gaúcha, do Rio Grande do Sul, que a reforma política será a primeira pauta de sua agenda, caso vença as eleições.
"Espero que no próximo mandato, se assim acontecer, a primeira coisa que teremos que fazer no Brasil é uma reforma política," disse Lula.
Ele prevê que o assunto ganhe relevância logo após a eleição de outubro e esteja no foco das atenções no início do próximo ano. O candidato não afastou a hipótese de uma Assembléia Constituinte exclusiva para realizar a tarefa.
"Tal como está o Congresso, seria possível fazer uma reforma política sem legislar em causa própria? Tenho dúvidas," afirmou.
Para Lula, são necessárias medidas que moralizem o processo eleitoral, como o financiamento público de campanhas, a fidelidade partidária e a adoção de lista de candidatos. Ele admite ainda discutir a pertinência do voto distrital ou do voto distrital misto e pretende discutir o tamanho do mandato dos senadores e a necessidade de afastamento de parlamentares que desejam concorrer às eleições.
Alianças
Se reeleito, Lula disse que pretende assumir pessoalmente a costura de alianças e apoios necessários à governabilidade.
"Em um possível segundo mandato, vou assumir mais diretamente a construção das alianças que o governo tem que fazer. Não só em função da base de sustentação, mas em função dos projetos que temos que construir. Quero conversar pessoalmente com o PMDB, com todos os partidos políticos e com os governadores," disse o presidente.
Segundo Lula, a disposição para a costura destas alianças não implicaria necessariamente na participação de partidos e aliados em cargos no governo, mas em acordos sobre projetos para o futuro.
Economia
O presidente também ressaltou que a política econômica será mantida com a busca da queda da taxa de juros e do crescimento econômico.
"Nós estamos determinados a fazer com que a economia cresça a patamares de cinco por cento ou mais. Agora, isso não é feito por medida provisória. Isso não é feito por decreto-lei. Isso não pode ser votado no Congresso Nacional. Isso é uma dinâmica da economia e que as condições estão colocadas", afirmou.
Lula voltou a recorrer a metáforas para explicar a situação econômica do país.
"Limpamos o terreno, fizemos alicerce, já levantamos a parede, agora vamos fazer cobrir a casa para a gente viver com tranqüilidade. Sou muito otimista. As coisas estão dadas. O Brasil está mais ou menos como o Internacional esteve no jogo com o São Paulo: preparado para ganhar".
Para ouvir trechos da entrevista, clique aqui e aqui ou acesse a Rádio 13 (www.radio13.com.br).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, afirmou nesta quinta-feira (24) durante entrevista à Rádio Gaúcha, do Rio Grande do Sul, que a reforma política será a primeira pauta de sua agenda, caso vença as eleições.
"Espero que no próximo mandato, se assim acontecer, a primeira coisa que teremos que fazer no Brasil é uma reforma política," disse Lula.
Ele prevê que o assunto ganhe relevância logo após a eleição de outubro e esteja no foco das atenções no início do próximo ano. O candidato não afastou a hipótese de uma Assembléia Constituinte exclusiva para realizar a tarefa.
"Tal como está o Congresso, seria possível fazer uma reforma política sem legislar em causa própria? Tenho dúvidas," afirmou.
Para Lula, são necessárias medidas que moralizem o processo eleitoral, como o financiamento público de campanhas, a fidelidade partidária e a adoção de lista de candidatos. Ele admite ainda discutir a pertinência do voto distrital ou do voto distrital misto e pretende discutir o tamanho do mandato dos senadores e a necessidade de afastamento de parlamentares que desejam concorrer às eleições.
Alianças
Se reeleito, Lula disse que pretende assumir pessoalmente a costura de alianças e apoios necessários à governabilidade.
"Em um possível segundo mandato, vou assumir mais diretamente a construção das alianças que o governo tem que fazer. Não só em função da base de sustentação, mas em função dos projetos que temos que construir. Quero conversar pessoalmente com o PMDB, com todos os partidos políticos e com os governadores," disse o presidente.
Segundo Lula, a disposição para a costura destas alianças não implicaria necessariamente na participação de partidos e aliados em cargos no governo, mas em acordos sobre projetos para o futuro.
Economia
O presidente também ressaltou que a política econômica será mantida com a busca da queda da taxa de juros e do crescimento econômico.
"Nós estamos determinados a fazer com que a economia cresça a patamares de cinco por cento ou mais. Agora, isso não é feito por medida provisória. Isso não é feito por decreto-lei. Isso não pode ser votado no Congresso Nacional. Isso é uma dinâmica da economia e que as condições estão colocadas", afirmou.
Lula voltou a recorrer a metáforas para explicar a situação econômica do país.
"Limpamos o terreno, fizemos alicerce, já levantamos a parede, agora vamos fazer cobrir a casa para a gente viver com tranqüilidade. Sou muito otimista. As coisas estão dadas. O Brasil está mais ou menos como o Internacional esteve no jogo com o São Paulo: preparado para ganhar".
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