17 julho 2006

SR. FURUKAWA NÃO SOMOS IDIOTAS!

É no mínimo idiota a declaração do Furukawa, ou ele pensa que somos todos idiotas.

Em 1995 SP era governado pelo PSDB,Covas, o país era governado pelo PSDB/PFL de FHC.

Em 2001 Alckmin do PSDB/PFL assume o governo de SP, FHC era presidente, quantas prisões Federais foram construídas? Nem uma.

Alckmin governou SP por 5 anos, sabia da existência do PCC e não agiu, palavras do próprio ex-secretário de Administração Penitenciária de SP e o PCC tem medo do Alckmin cujo o governo faz acordos com eles? Então tá!

Com licença tenho que gargalhar!!

Em março, foram reveladas fotos de Marcola falando livremente ao celular, dentro do presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (SP). Ele sofreu represálias e desencadeou uma série de rebeliões pelo Estado. Nos três primeiros meses do ano, foram 31 rebeliões, mais do que as 27 de todo ano de 2005. Em maio, com a transferência de 765 presos para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, teve início a onda de ações criminosas do PCC. O resultado foram 123 mortos em uma semana. Na época, os quatro principais homens da segurança do Estado divergiam sobre as ações de combate ao crime organizado. Sob pressão, Furukawa saiu do cargo. Na ocasião, tanto José Serra, candidato do PSDB ao governo do Estado, quanto Alckmin, postulante à Presidência, estavam nos Estados Unidos. Serra só voltou depois do fim da primeira onda de ataques. A situação causou mal-estar entre o governador Cláudio Lembo (PFL) e Alckmin, criticado pelo pefelista por seu distanciamento. O ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, ofereceu a transferência de Marcola para um presídio federal e o envio de tropas da Força Nacional, mas Lembo não aceitou a oferta. Lembo afirmou que bastava a ajuda da Polícia Federal e as duas policias iniciaram investigações sobre a contabilidade do PCC para desarticular sua estrutura financeira. Foram investigadas também cooperativas de perueiros, ligadas ao comando criminoso. Mesmo como anunciada prioridade, os investimentos da Segurança foram contingenciados. Os recursos para a polícia Técnico Científica tiveram cortes de 47,39%. A ação de inteligência policial, de acordo com dados de execução orçamentária, organizados pela bancada do PT na Assembléia paulista, indicam que foram executados somente 26% do previsto. O governo estadual reconhece o contingenciamento, mas critica a União por não ter repassado R$ 76, 3 milhões para investimentos. O ministério da Justiça, por sua vez, ressalta que os recursos federais devem servir como complemento, e que o governo do Estado mostra-se dependente da transferência. Na sexta-feira, o governo federal garantiu repasse de R$ 100 milhões para a reforma de penitenciárias e equipamentos de inteligência. Durante o embate travado entre os dois governos, a situação permanece como antes da crise. O bloqueio de celulares só durou 20 dias. O secretário de Segurança admitiu que nem tão cedo não conseguirá resolver o problema e que a escuta telefônicas é uma das principais estratégias para identificar líderes da facção e identificar próximas ações. A estratégia ainda não é totalmente eficaz. A polícia soube, com quase um dia de antecedência, dos ataques da semana passada, mas isso não foi suficiente para evitá-los.



Furukawa: governo sabia sobre PCC e não agiu.
O ex-secretário de Administração Penitenciária de SP afirma que o governo sabia da existência do PCC e não agiu. Nagashi Furukawa conta que o grupo começou a ganhar força a partir de 1995 e não foi impedido de atuar pelas autoridades. Assinala que o reconhecimento público do PCC apenas no ano 2000 foi estratégia do governo para não glamourizar a facção. O ex-secretário lembra que sua maior divergência com a Secretaria de Segurança Pública era no tratamento dispensado aos criminosos. Furukawa também defende o ex-governador Geraldo Alckmin e diz que os presos estão com medo que ele se torne presidente da República. Diz que muitos presídios federais serão construídos e que os líderes de facções não terão vida fácil caso Alckmin seja eleito.
http://jovempan.uol.com.br/jpamnew/noticias/ultimasnoticias/#87759