Reportagens confirmam ascensão social no governo Lula
Os jornais O Globo e Folha de S.Paulo do último domingo publicaram reportagens em que ressaltam a ascensão social de cerca de 6 milhões de pessoas à classe média. A parcela das famílias que ganham entre R$ 1.140 e R$ 3.750 corresponde a 66,7% do total este ano, fatia superior à registrada em 2001, que foi de 60,7%. Segundo a matéria de O Globo, a classe média voltou a crescer "depois de amargar anos seguidos de empobrecimento com a estagnação ou o fraco crescimento econômico do país a partir da década de 80". "Emprego com carteira assinada em expansão recorde - foram criadas 1.251.557 vagas formais no último ano - crédito farto e renda do trabalhador reagindo (em maio a alta ficou em 7,7%, a maior desde 2002) são as explicações para a faixa intermediária na escala do consumo ressurgir nas estatísticas", publicou o jornal. Para o deputado Carlos Abicalil (PT-MT), a migração de mais de 6 milhões de brasileiros para a classe média e a ascensão de mais de 4 milhões que sairão da linha da pobreza revelam o acerto das políticas sociais e econômicas do governo Lula. "Tenho convicção de que esta migração só ocorreu, e continuará aumentando, em função da desconcentração de riquezas, da multiplicação de oportunidades e de maior acesso formal ao emprego promovido neste governo", disse. Para o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), a migração de mais brasileiros para a classe média durante o governo Lula sempre foi a preocupação do PSDB e do PFL. Segundo o parlamentar, as críticas feitas por parte da oposição às políticas sociais do governo eram exatamente no sentido de encobrir o seu bom resultado. "O que se constata mais uma vez nesta pesquisa é o sucesso das políticas sociais do governo que promovem, sobretudo, o aumento da auto estima dos brasileiros. Com isso, as pessoas passam a viver seus direitos sociais e isso incomoda a oposição que se distancia cada vez mais do governo", disse. Também concorda o deputado Nilson Mourão (PT-AC) que as reportagens confirmam os resultados de uma política econômica bem sucedida na medida em que "distribui renda, gera empregos e permite a ascensão social". Ele lembra que isso reflete positivamente no nível de consumo da população. "Os dados apenas refletem que um determinado setor que estava arrochado durante tantos anos, cresceu economicamente", conclui. Papel do Estado - De acordo com a deputada Luci Choinacki (PT-SC), é papel do Estado promover a distribuição de renda na sociedade, e é isto que está sendo feito no governo Lula. "O papel de distribuição de renda no país é, sobretudo, de responsabilidade do Estado, e isso não ocorria nos governos anteriores. Quando se distribui renda gera-se empregos e as pessoas passam a ter acesso à cidadania", destacou. Para Luci, a melhora real nas condições econômicas dos brasileiros ocorre em função dos investimentos em setores básicos como educação, emprego e alimentação. Segundo a parlamentar ex-bóia-fria, no Brasil era negado aos brasileiros até o direito à alimentação. "Sem comida e educação ninguém pode fazer nada", disse. A matéria publicada nos jornais ressalta ainda o acréscimo de mais 2 milhões de casas na classe média, o que representa um acréscimo de 7,9% de 2005 para 2006. O consumo dessa parcela da população subirá em R$ 31,19 bilhões este ano, um avanço de 4,5%. Segundo a Folha de S.Paulo, "o governo Lula produziu uma melhora considerável na classificação econômica" dos brasileiros. "A melhora na renda se dá por uma combinação de cenário econômico positivo e forte aumento do gasto público dirigido aos mais pobres", ressalta o jornal.