O senador Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo, prometeu nesta terça-feira (25) dar prioridade total à criação de uma linha de trem de alta velocidade entre os municípios de São Paulo e Campinas, caso seja eleito.
O candidato petista aproveitou para atacar José Serra (PSDB) e criticar a política do atual governo de São Paulo no setor de transportes.
"O que ele (Serra) fez não são propostas", disse o senador, em referência às afirmações de Serra sobre a necessidade de melhorar a qualidade dos trens da CPTM.
"Eles ficaram oito anos em São Paulo e não fizeram nada pelo transporte ferroviário", acrescentou o petista. Mercadante disse ainda que, diferentemente de seu adversário, está propondo projetos estruturantes para o Estado e não apenas comentando a necessidade de recuperação de equipamentos já existentes. "Estou propondo mudanças muito mais profundas."
O projeto ferroviário proposto hoje por Mercadante foi sugerido durante o governo Alckmin mas acabou engavetado, segundo o senador. Ele explicou que a idéia é criar um trem que trafegaria a uma velocidade de 160 km/h entre os municípios de São Paulo e Campinas.
Com o sistema, seria possível transportar inicialmente 38,2 mil pessoas por dia neste trecho, um número que pode ser elevado em 8% anualmente com o aumento da quantidade de trens em circulação, até atingir 60,2 mil.
Segundo dados fornecidos pelo senador, 54,1 mil passageiros são transportados a cada dia neste trajeto. A viagem custaria aos passageiros R$ 12,60.
Ainda segundo Mercadante, este projeto poderia ficar pronto em quatro anos, a um custo total de R$ 2,7 bilhões. Destes, R$ 2 bilhões seriam gastos na construção da estrutura, enquanto R$ 700 milhões seriam destinados a material rodante.
Para aplicar a proposta, o governo se utilizaria do sistema de parceria público-privada (PPP). O senador petista também afirmou que a arrecadação de impostos a partir desse sistema chegaria a R$ 767 milhões. "Este projeto será uma prioridade no meu governo", garantiu o senador.
Integração ferroviáriaMercadante acrescentou que tem a intenção de negociar uma parceria entre governos federal, de São Paulo e Rio de Janeiro para um outro projeto ferroviário, dessa vez interligando São Paulo e Rio de Janeiro.
Também nesse caso, o candidato petista propõe o sistema de PPP, mas insiste que uma promessa nesse sentido só seria possível com o comprometimento de todas essas esferas governamentais.
A implantação da linha de trem custaria US$ 8 bilhões, ficaria pronta em 7 anos e permitiria que o trajeto entre as duas cidades fosse feito em uma hora e meia. A tarifa seria de US$ 50 (R$ 115).
Mercadante esclareceu que projetos como esses são fundamentais para solucionar problemas relacionados à viabilidade viária em São Paulo. Ele insistiu na necessidade de concluir o Rodoanel, mas apontou que, quando isso ocorrer, o trânsito em São Paulo também terá piorado em decorrência da venda crescente de novos veículos.
Essas sugestões, segundo ele, também aparecem como uma ferramenta para reduzir a concentração urbana no município de São Paulo, permitindo que a população viva em cidades vizinhas e trabalhe na capital.
Com informações da Agência Estado
O candidato petista aproveitou para atacar José Serra (PSDB) e criticar a política do atual governo de São Paulo no setor de transportes.
"O que ele (Serra) fez não são propostas", disse o senador, em referência às afirmações de Serra sobre a necessidade de melhorar a qualidade dos trens da CPTM.
"Eles ficaram oito anos em São Paulo e não fizeram nada pelo transporte ferroviário", acrescentou o petista. Mercadante disse ainda que, diferentemente de seu adversário, está propondo projetos estruturantes para o Estado e não apenas comentando a necessidade de recuperação de equipamentos já existentes. "Estou propondo mudanças muito mais profundas."
O projeto ferroviário proposto hoje por Mercadante foi sugerido durante o governo Alckmin mas acabou engavetado, segundo o senador. Ele explicou que a idéia é criar um trem que trafegaria a uma velocidade de 160 km/h entre os municípios de São Paulo e Campinas.
Com o sistema, seria possível transportar inicialmente 38,2 mil pessoas por dia neste trecho, um número que pode ser elevado em 8% anualmente com o aumento da quantidade de trens em circulação, até atingir 60,2 mil.
Segundo dados fornecidos pelo senador, 54,1 mil passageiros são transportados a cada dia neste trajeto. A viagem custaria aos passageiros R$ 12,60.
Ainda segundo Mercadante, este projeto poderia ficar pronto em quatro anos, a um custo total de R$ 2,7 bilhões. Destes, R$ 2 bilhões seriam gastos na construção da estrutura, enquanto R$ 700 milhões seriam destinados a material rodante.
Para aplicar a proposta, o governo se utilizaria do sistema de parceria público-privada (PPP). O senador petista também afirmou que a arrecadação de impostos a partir desse sistema chegaria a R$ 767 milhões. "Este projeto será uma prioridade no meu governo", garantiu o senador.
Integração ferroviáriaMercadante acrescentou que tem a intenção de negociar uma parceria entre governos federal, de São Paulo e Rio de Janeiro para um outro projeto ferroviário, dessa vez interligando São Paulo e Rio de Janeiro.
Também nesse caso, o candidato petista propõe o sistema de PPP, mas insiste que uma promessa nesse sentido só seria possível com o comprometimento de todas essas esferas governamentais.
A implantação da linha de trem custaria US$ 8 bilhões, ficaria pronta em 7 anos e permitiria que o trajeto entre as duas cidades fosse feito em uma hora e meia. A tarifa seria de US$ 50 (R$ 115).
Mercadante esclareceu que projetos como esses são fundamentais para solucionar problemas relacionados à viabilidade viária em São Paulo. Ele insistiu na necessidade de concluir o Rodoanel, mas apontou que, quando isso ocorrer, o trânsito em São Paulo também terá piorado em decorrência da venda crescente de novos veículos.
Essas sugestões, segundo ele, também aparecem como uma ferramenta para reduzir a concentração urbana no município de São Paulo, permitindo que a população viva em cidades vizinhas e trabalhe na capital.
Com informações da Agência Estado