A situação dos presos do complexo penitenciário de Araraquara, no interior de São Paulo, foi denunciada à ONU pelas entidades Justiça Global, Pastoral Carcerária, Movimento Nacional de Direitos Humanos Regional São Paulo, Ação dos Cristãos para Abolição da Tortura (Acat-Brasil), Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo, Instituto Terra Trabalho e Cidadania (ITCC) e Centro de Direitos Humanos de Sapopemba.
Documento enviado à ONU na última quinta-feira (13) detalha os problemas na unidade prisiona controlada pelo governo do Estado que nos últimos 12 anos foi administrado pelo PSDB e pelo PFL.
"A situação lá é muito temerária. É de muita insegurança e muito grave, porque os presos estão expostos a uma situação muito concreta de perigo de vida, de violação das suas vidas, de sua integridade física, num espaço que não tem condição nenhuma para abrigá-los", afirmou Carlos Eduardo Gaio, diretor de Relações Internacionais do grupo Justiça Global.
Os problemas no Centro Provisório de Detenção (CDP) de Araraquara tiveram início em 16 de junho, após uma rebelião em que os detentos destruíram as celas.
Com isso, mais de 1.400 presos foram alojados em um pátio ao ar livre. Segundo Gaio, o pátio tinha capacidade para apenas 160 pessoas. “Eles estão sem alimentação adequada, sem serviço de saúde, praticamente sem contato com o mundo exterior, sem água, sem roupa, dormindo ao relento e com frio", acrescentou.
O diretor informou ainda que após denúncias como essa o habitual é que a ONU se manifeste e até exija providências imediatas.
"O relator especial (da ONU) pode escrever ou entrar em contato com o governo brasileiro e solicitar informações. Ele também pode se manifestar publicamente a respeito da situação, pedindo que sejam tomadas medidas urgentes para resolvê-la.
Documento enviado à ONU na última quinta-feira (13) detalha os problemas na unidade prisiona controlada pelo governo do Estado que nos últimos 12 anos foi administrado pelo PSDB e pelo PFL.
"A situação lá é muito temerária. É de muita insegurança e muito grave, porque os presos estão expostos a uma situação muito concreta de perigo de vida, de violação das suas vidas, de sua integridade física, num espaço que não tem condição nenhuma para abrigá-los", afirmou Carlos Eduardo Gaio, diretor de Relações Internacionais do grupo Justiça Global.
Os problemas no Centro Provisório de Detenção (CDP) de Araraquara tiveram início em 16 de junho, após uma rebelião em que os detentos destruíram as celas.
Com isso, mais de 1.400 presos foram alojados em um pátio ao ar livre. Segundo Gaio, o pátio tinha capacidade para apenas 160 pessoas. “Eles estão sem alimentação adequada, sem serviço de saúde, praticamente sem contato com o mundo exterior, sem água, sem roupa, dormindo ao relento e com frio", acrescentou.
O diretor informou ainda que após denúncias como essa o habitual é que a ONU se manifeste e até exija providências imediatas.
"O relator especial (da ONU) pode escrever ou entrar em contato com o governo brasileiro e solicitar informações. Ele também pode se manifestar publicamente a respeito da situação, pedindo que sejam tomadas medidas urgentes para resolvê-la.
Com informações da Agência Brasil