13/07/2006 - 10:13 Agentes penitenciários atribuem ataques em SP à má administração do sistema
O secretário geral do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo, Rozalvo José da Silva, disse ontem (12) que a nova onda de ataques realizados por facções criminosas tem por objetivo "demonstrar a força" do crime organizado. Para ele, as ações voltaram a se intensificar devido à má administração do sistema penitenciário do estado.
"Isso é reflexo da má administração do sistema penitenciário, da permissividade que foi implantada pelas autoridades e pelos dirigentes prisionais com relação à regalia dos presos. Deixaram que eles organizassem essa força interna nos presídios, que extrapolou as muralhas e hoje está aí, afrontando a força pública", disse.
Os servidores penitenciários estão entre os mais afetados pelas ações do crime organizado, depois dos policiais. Desde meados do mês de maio, 14 deles foram assassinados. "É difícil dizer quais são os motivos dos ataques, o principal é a certeza de que não vai acontecer nada. Se nós tivéssemos um Estado com número suficiente de policiais, de agentes de segurança penitenciária, equipamento, força policial, autoridade e decisão técnica para agir, obviamente aniquilaríamos o crime organizado em qualquer lugar do Brasil", afirmou o sindicalista.
Já o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), João Rinaldo Machado, considerou que a nova onda de ataques deve estar relacionada à decisão da polícia paulista de transferir líderes das facções para unidades de segurança máxima.
Em nota divulgada na tarde de ontem, o governador Cláudio Lembo afirmou que o trabalho de investigação contra a criminalidade é "diário e contínuo".
Em todo o Estado, 20.400 agentes penitenciários trabalham nas 144 unidades prisionais, que abrigam aproximadamente 130 mil presos.
Agência Brasil
O secretário geral do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo, Rozalvo José da Silva, disse ontem (12) que a nova onda de ataques realizados por facções criminosas tem por objetivo "demonstrar a força" do crime organizado. Para ele, as ações voltaram a se intensificar devido à má administração do sistema penitenciário do estado.
"Isso é reflexo da má administração do sistema penitenciário, da permissividade que foi implantada pelas autoridades e pelos dirigentes prisionais com relação à regalia dos presos. Deixaram que eles organizassem essa força interna nos presídios, que extrapolou as muralhas e hoje está aí, afrontando a força pública", disse.
Os servidores penitenciários estão entre os mais afetados pelas ações do crime organizado, depois dos policiais. Desde meados do mês de maio, 14 deles foram assassinados. "É difícil dizer quais são os motivos dos ataques, o principal é a certeza de que não vai acontecer nada. Se nós tivéssemos um Estado com número suficiente de policiais, de agentes de segurança penitenciária, equipamento, força policial, autoridade e decisão técnica para agir, obviamente aniquilaríamos o crime organizado em qualquer lugar do Brasil", afirmou o sindicalista.
Já o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), João Rinaldo Machado, considerou que a nova onda de ataques deve estar relacionada à decisão da polícia paulista de transferir líderes das facções para unidades de segurança máxima.
Em nota divulgada na tarde de ontem, o governador Cláudio Lembo afirmou que o trabalho de investigação contra a criminalidade é "diário e contínuo".
Em todo o Estado, 20.400 agentes penitenciários trabalham nas 144 unidades prisionais, que abrigam aproximadamente 130 mil presos.
Agência Brasil