12/07/2006 - 19:07 Lula volta a oferecer ajuda federal a São Paulo
Ao deixar a 2ª Conferência dos Intelectuais da África e da Diáspora, em Salvador (BA), voltou a afirmar que a União está pronta para enviar tropas da Força Nacional de Segurança para São Paulo, mas continua enfrentando resistência do governo paulista.
"Eles dizem que não precisa. Eu parto do pressuposto de que eles dizem que têm controle, mas se têm controle não poderia estar acontecendo o que está acontecendo. A nossa polícia nacional está no Estado do Espírito Santo e do Mato Grosso do Sul. É só perguntar se está melhorando ou não a situação. Nós mandamos policiais qualificados, preparados. Agora eu volto a repetir: essa é uma questão que só será resolvida com a aquiescência do Estado em que está acontecendo as coisas".
Lula ressaltou que não pretende fazer intervenção no Estado. "Se nós mandarmos a polícia sem o pedido do governador seria uma intervenção, coisa que não está nas previsões da democracia brasileira nesse instante".
Segundo o presidente, na sexta-feira passada (7), o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, esteve com o governador Cláudio Lembo e ofereceu, pela segunda vez, ajuda da Polícia Federal para conter a onda de violência que atinge o Eestado.
"Essa oferta foi feita no primeiro atentado, na primeira chacina que houve nós oferecemos, e o governo, com muita gentilza, recusou, disse que não precisava".
Na avaliação dele, a recusa em aceitar ajuda poderia ser uma dificuldade em trabalhar com a polícia. "Trabalhar com a polícia é sempre muito difícil, na Bahia, em São Paulo, em qualquer Estado da Federação", afirmou, acrescentando que a situação de São Paulo é grave.
"Não estamos enfrentando bandidos comuns, estamos enfrentando uma indústria de crimes, uma indústria que resolve matar policiais, que resolve matar carcereiros, que resolve matar pessoas inocentes, que resolve queimar ônibus, que resolve invadir supermercados".
Uma nova onda de ataques atribuídos à organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) resultou em cinco mortos e vários detidos no início da tarde de hoje (12).
Segundo balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do estado, entre a noite de ontem e a madrugada de hoje aconteceram 48 ataques e cinco tentativas mal-sucedidas em 18 cidades em todo o estado.
Agência Brasil
Ao deixar a 2ª Conferência dos Intelectuais da África e da Diáspora, em Salvador (BA), voltou a afirmar que a União está pronta para enviar tropas da Força Nacional de Segurança para São Paulo, mas continua enfrentando resistência do governo paulista.
"Eles dizem que não precisa. Eu parto do pressuposto de que eles dizem que têm controle, mas se têm controle não poderia estar acontecendo o que está acontecendo. A nossa polícia nacional está no Estado do Espírito Santo e do Mato Grosso do Sul. É só perguntar se está melhorando ou não a situação. Nós mandamos policiais qualificados, preparados. Agora eu volto a repetir: essa é uma questão que só será resolvida com a aquiescência do Estado em que está acontecendo as coisas".
Lula ressaltou que não pretende fazer intervenção no Estado. "Se nós mandarmos a polícia sem o pedido do governador seria uma intervenção, coisa que não está nas previsões da democracia brasileira nesse instante".
Segundo o presidente, na sexta-feira passada (7), o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, esteve com o governador Cláudio Lembo e ofereceu, pela segunda vez, ajuda da Polícia Federal para conter a onda de violência que atinge o Eestado.
"Essa oferta foi feita no primeiro atentado, na primeira chacina que houve nós oferecemos, e o governo, com muita gentilza, recusou, disse que não precisava".
Na avaliação dele, a recusa em aceitar ajuda poderia ser uma dificuldade em trabalhar com a polícia. "Trabalhar com a polícia é sempre muito difícil, na Bahia, em São Paulo, em qualquer Estado da Federação", afirmou, acrescentando que a situação de São Paulo é grave.
"Não estamos enfrentando bandidos comuns, estamos enfrentando uma indústria de crimes, uma indústria que resolve matar policiais, que resolve matar carcereiros, que resolve matar pessoas inocentes, que resolve queimar ônibus, que resolve invadir supermercados".
Uma nova onda de ataques atribuídos à organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) resultou em cinco mortos e vários detidos no início da tarde de hoje (12).
Segundo balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do estado, entre a noite de ontem e a madrugada de hoje aconteceram 48 ataques e cinco tentativas mal-sucedidas em 18 cidades em todo o estado.
Agência Brasil