12 junho 2006

PÕE DESCONEXO NISSO.
O texto do discurso do Alckmin, que não é do Alckmin e sim do ex- aspone de FHC, Eduardo Graeff, como divulga a mídia. È longo, cansativo, vazio e desconexo. Tive que ter uma paciência de Jó para ler. Analisei o texto, ( que maçada) o que está entre aspas é parte da fala do discurso do Chuchu, vulgo Alckmin.


" É simbólico que esta jornada se inicie aqui, em Minas Gerais"

Alckmin escolheu MG, terra do pai do valérioduto, Azeredo. Foi em 1998 que o PSDB mineiro criou o valérioduto, Azeredo o pai foi uzeiro e vezeiro, Alckmin quis prestar uma homenagem.

" Exponho aqui minhas idéias, minhas convicções, minha visão sobre a realidade brasileira, minhas propostas e a minha motivação para ser candidato a Presidente do Brasil."

Idéia de Alckmin estampada em toda mídia, atacar o presidente Lula.

"Posso resumir meus objetivos em poucas palavras: quero um Brasil mais justo, menos desigual, com menos miséria, mais oportunidades. Com crescimento econômico acelerado e permanente. "

Resumindo Alckmin quer Lula presidente, a desigualdade social é a menor desde da década de 60, a miséria diminuiu sensivelmente no governo Lula, (PNAD 2004), o crescimento econômico é sólido e duradouro, foram gerados no governo Lula mais de 4 milhões de empregos.


"No ano passado, na América Latina, o Brasil só cresceu mais do que o Haiti, um país pequeno e despedaçado pela guerra. Em 2002, o Brasil respondia por 56% de tudo o que se produzia na América Latina. No ano que vem, segundo projeções dos organismos internacionais, vamos produzir só 47%. Estamos perdendo terreno, mesmo comparados a vizinhos que sempre foram mais frágeis e mais lentos. Não há propaganda ou discurso que esconda essa constatação: o Brasil de Lula ficou para trás. Apequenou-se. "

Taxa média de crescimento do PIB: comparação entre Governo FHC e Lula
Retomada do crescimento com inclusão social e distribuição de renda é compromisso do Governo Lula. A taxa média de crescimento do PIB Governo Lula de 3%, quase um terço superior a taxa média dos oito anos do Governo FHC, que foi de 2,3%. Se a previsão de crescimento do PIB for 4,5% no próximo ano - taxa prevista na LDO de 2006 –, a taxa média de crescimento do PIB dos quatro anos do Governo Lula será de 3,8%. Fonte: IBGE.
A média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dívida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.

"Pior: além do crescimento medíocre, o Governo Lula não fez nada, absolutamente nada, para que as condições de crescimento no futuro sejam melhores."

Além dos dados acima sobre o PIB, nos últimos três anos, a economia brasileira alcançou patamares não verificados desde o início da década passada. Inflação baixa e sob controle, aumento do emprego formal, números recordes da balança comercial e aumento do poder de compra da população e de renda dos trabalhadores são realidade hoje no país. Além disso, o Brasil, em 2005, saltou da 15ª para 11ª posição no ranking das maiores economias do mundo, conforme a consultoria Austin Rating a partir de dados de 155 países fornecidos pelo Fundo Monetário Internacional. Temos, a auto-suficiência em petróleo.

"Com a taxa de juros mais alta do mundo, com impostos levando 40% da riqueza produzida por ano; com a manutenção das desigualdades regionais; com as estradas esburacadas e a infra-estrutura abandonada; com sua burocracia; com o empreguismo, o Governo é responsável por um ambiente pouco propício ao empreendimento; ao investimento produtivo; à geração de riqueza; à criação de postos de trabalho."

O Governo Lula tem conseguido reduzir a taxa básica de juros da economia (taxa Selic). No Governo FHC a taxa média de juros da Selic foi de 26,90%. O valor médio da taxa Selic é de 15,25% no Governo Lula. Com a tendência de queda da taxa de juros do Selic, o valor médio da taxa Selic se reduzirá ainda mais com impacto positivo no investimento, emprego e renda dos trabalhadores. A taxa Selic em dezembro de 2002 no governo FHC do PSDB era de: Taxa Selic. 46,2%

"Fazer a economia crescer é um clamor da sociedade brasileira hoje"

Lula está fazendo com muita competência a economia crescer, já no governo de FHC do PSDB de Alckmin, leia o que diz Altamiro Borges, jornalista, editor da revista Debate Sindical.

No terreno econômico, os dois mandatos de FHC foram um desastre. Apesar dele ficar irritadinho na tal entrevista, "que herança maldita, que nada", ela foi, de fato, maldita. Seu governo deixou o país quebrado, totalmente pendurado na brocha. A média de crescimento foi de menos de 2% - em três anos (1998, 1999 e 2002), beirou apenas 1%. As taxas de crescimento foram as menores do século passado e a economia nacional retrocedeu de nona para décima primeira posição entre as maiores do mundo. Além de estagnar a economia, o governo sucateou boa parte da infra-estrutura - estradas, energia elétrica, saneamento, etc. - cortou drasticamente os investimentos públicos e desorganizou a produção nacional.

No triste reinado de FHC, o Brasil ficou ainda mais vulnerável. O Estado foi privatizado: 134 empresas estatais, a maioria em setores estratégicos da economia, foram "vendidas" à iniciativa privada. Junto com a criminosa desestatização, veio o brutal processo de desnacionalização.

"Deve se afirmar como opção soberana, que permite e facilita o melhor aproveitamento de todo o seu potencial. "

Lula está fazendo isso,por exemplo temos a auto-suficiência da Petrobrás, transformado a empresa em uma das maiores do mundo, gerando empregos, renda. Isso torna a economia do país mais forte, com estabilidade para crescer.

"O Brasil precisa tanto de educação de qualidade e emprego para seus filhos como de polícia eficiente, justiça rápida e prisões seguras para se defender dos criminosos. Sugerir que uma coisa substituiria a outra é tripudiar sobre a aflição das famílias que sentem falta de ambas. Não se deve ter complacência com o crime porque o País é injusto. "

Este ponto é o mais cínico desse texto, Alckmin acabou com a educação publica em SP, esse ponto é comum entre todos os professores e diretores de escolas de SP, mesmo os docentes que declaram o voto em Alckmin reconhecem que ele sucatou o ensino em SP. Educação de qualidade deu Lula com o PROUNI.Empregos no governo Lula foram gerados mais de 4 milhões, no governo de FHC do PSDB de Alckmin o desemprego foi recorde.Policia eficiente tem no governo Lula, nunca a PF trabalhou tanto, com muita independência e eficácia. Alckmin sucateou a policia em SP, reduziu o efetivo, reduziu os salários. SP 12 anos de PSDB, vive um clima de violência sem precedentes, a ponto de fazer acordos com bandidos. Nunca houve tantas rebeliões,nas cadeias, nas FEBEMs, fugas em massa, seqüestros, assaltos, mortes de policiais como no governo Alckmin.

O resto do discurso é tanta encheção de lingüiça, bastante repetitivo, que nem vale a pena perder tempo. Está faltando no discurso as explicações do Alckmin que agora é só Geraldo, porque ele engavetou todas as CPIs (69) , para investigar o seu governo, e os 400 modelitos de Lu Alckmin, e amizade sólida com a Trancchesi dona da Daslu, a compra de votos para eleger o seu candidato para a ALSP. O caso Nossa Caixa e a publicidade, o caso do acumputurista, a escola de samba Leandro de Itaquera e o dinheiro público, Alckmin precisa explicar porque fez redução generalizada de investimentos públicos: apesar do excedente de arrecadação de 2001 a 2004 ter chegado a aproximadamente R$ 13 bilhões, o Estado deixou de gastar cerca de R$ 1,5 bi na Saúde; R$ 4 bi na Educação; R$ 705 milhões na Habitação; R$ 1,8 bilhão na Segurança Pública; R$ 163 milhões na área de Emprego e Trabalho. Alckmin tem que explicar porque gastou R$5,5 milhões com obra em aeroporto "fantasma": O aeroporto estadual Antônio Ribeiro Nogueira Júnior em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. A estrutura que tem capacidade para receber até um Boeing 737, com cem passageiros a bordo, recebeu apenas cinco pessoas, em média, a cada dia, entre janeiro e julho deste ano. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, há dias em que não há nenhum pouso ou decolagem em Itanhaém. Entediados, funcionários fazem palavras cruzadas e alguns até cochilam nas dependências do aeroporto no horário de serviço.È assim que ele cuida da coisa pública, é assim que ele gasta bem o dinheiro dos contribuintes de SP.
Jussara Seixas