Contratos da Transpetro chegam ao preço internacional
A Transpetro conseguiu reduzir em 16,2% ou US$ 257 milhões o preço inicial ofertado pelos estaleiros para a construção de 16 dos 26 navios da primeira etapa do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Segundo o presidente da Transpetro, Sergio Machado, o maior preço negociado está apenas 4% acima do equivalente no mercado internacional e o menor valor situa-se 2% abaixo dos praticados no exterior. Parte da conquista deve-se à negociação do preço do aço fabricado no Brasil, que superava o valor de mercado externo em até 30%. A Transpetro conseguiu reduzir este valor em 20%, o que contribuiu para a redução dos preços dos navios. O lote de 16 petroleiros custará, portanto US$ 1,27 bilhão, contra US$ 1,52 bilhão proposto anteriormente.A comissão de licitação da empresa anunciou ontem os vencedores dos primeiros lotes. O consórcio Rio Naval, composto pelas empresas IESA, Sermetal e MPE Participações, arrebanhou nada menos que nove navios. São cinco aframax, com contrato no valor total de US$ 517 milhões, e quatro panamax, por US$ 349 milhões ao todo. Os quatro navios de produtos serão construídos pelo estaleiro Mauá Jurong, de Niterói, pelo valor total de US$ 277,07 milhões. Já os navios gaseiros (GLP) serão construídos pelo Estaleiro Itajaí, de Santa Catarina, por US$ 130,90 milhões. A assinatura dos contratos deverá acontecer ainda esta semana.Agora, a Transpetro está negociando o preço dos 10 navios suezmax com o estaleiro Atlântico Sul, do consórcio formado por Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Aker Promar e Queiroz Galvão. O licitante ainda não chegou ao preço pretendido pela subsidiária da Petrobras. Caso não haja consenso, o que de acordo com Sergio Machado é improvável, a Transpetro convidará os estaleiros pré-qualificados para uma nova rodada licitatória, uma vez que o Rio Naval, segundo colocado, desistiu do lote.Os 16 navios licitados vão gerar aproximadamente 15 mil empregos diretos na indústria naval, principalmente no estado do Rio de Janeiro, que detém a maior parte das construções.
A Transpetro conseguiu reduzir em 16,2% ou US$ 257 milhões o preço inicial ofertado pelos estaleiros para a construção de 16 dos 26 navios da primeira etapa do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Segundo o presidente da Transpetro, Sergio Machado, o maior preço negociado está apenas 4% acima do equivalente no mercado internacional e o menor valor situa-se 2% abaixo dos praticados no exterior. Parte da conquista deve-se à negociação do preço do aço fabricado no Brasil, que superava o valor de mercado externo em até 30%. A Transpetro conseguiu reduzir este valor em 20%, o que contribuiu para a redução dos preços dos navios. O lote de 16 petroleiros custará, portanto US$ 1,27 bilhão, contra US$ 1,52 bilhão proposto anteriormente.A comissão de licitação da empresa anunciou ontem os vencedores dos primeiros lotes. O consórcio Rio Naval, composto pelas empresas IESA, Sermetal e MPE Participações, arrebanhou nada menos que nove navios. São cinco aframax, com contrato no valor total de US$ 517 milhões, e quatro panamax, por US$ 349 milhões ao todo. Os quatro navios de produtos serão construídos pelo estaleiro Mauá Jurong, de Niterói, pelo valor total de US$ 277,07 milhões. Já os navios gaseiros (GLP) serão construídos pelo Estaleiro Itajaí, de Santa Catarina, por US$ 130,90 milhões. A assinatura dos contratos deverá acontecer ainda esta semana.Agora, a Transpetro está negociando o preço dos 10 navios suezmax com o estaleiro Atlântico Sul, do consórcio formado por Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Aker Promar e Queiroz Galvão. O licitante ainda não chegou ao preço pretendido pela subsidiária da Petrobras. Caso não haja consenso, o que de acordo com Sergio Machado é improvável, a Transpetro convidará os estaleiros pré-qualificados para uma nova rodada licitatória, uma vez que o Rio Naval, segundo colocado, desistiu do lote.Os 16 navios licitados vão gerar aproximadamente 15 mil empregos diretos na indústria naval, principalmente no estado do Rio de Janeiro, que detém a maior parte das construções.