06 de junho de 2006 - 16:13
Invasores dizem que só deixam a Câmara após negociar MP
O MLST quer mudar a MP que impede a vistoria em terras ocupadas e mais dinheiro para reforma agrária
João Domingos e Fredy Krause
BRASÍLIA - Um dos líderes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) que invadiram a Câmara dos Deputados, Marcos Praxedes, disse que o grupo que está na Câmara é formado por cerca 300 pessoas vindas da Bahia, de São Paulo e Minas Gerais que vieram a Brasília para reivindicar a revogação da medida provisória que impede a vistoria em terras ocupadas e mais dinheiro para reforma agrária.
Praxedes disse que seus integrantes eles só sairão depois que várias comissões deles terão negociado com parlamentares. Segundo ele, o MLST surgiu em 1995, como dissidência do Movimento dos Sem-Terra (MST), e é ligado ao PSOL e ao PSTU.
Há parlamentares do PSOL, entre eles como o deputado federal Babá (PA), tentando negociar com o grupo, que continua no Salão Verde da Câmara. Praxedes disse que seus integrantes eles só sairão depois que várias comissões deles terão negociado com parlamentares