Máfia das ambulâncias tramava morte de jornalista, revela PF
05h04 — No Correio Braziliense, por Marcelo Rocha: "Num dos relatórios da investigação batizada de Operação Sanguessuga, a Polícia Federal classifica o diálogo entre dois integrantes da organização criminosa que tramam a morte do jornalista Lúcio Vaz, repórter do Correio Braziliense que investigava um esquema de fraudes, como de 'extrema relevância, por revelar que os investigados estão dispostos a tudo para não terem seus interesses contrariados', aponta o documento sigiloso, ao qual a reportagem teve acesso. No diálogo, às 15h30 do dia 23 de dezembro do ano passado, o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, apontado pela PF como um dos chefes da quadrilha, conversa com o funcionário Francisco Machado Filho, conhecido como Chico, morador da Asa Norte e assessor do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO). Os dois comentam a presença do jornalista em Rondônia, e Luiz sugere ao interlocutor que se arrume um jeito de mandar matá-lo."