Admiro a inteligência e lúcidez do Laerte.
A FALÊNCIA DO ESTADO
Laerte Braga
Qualquer Polícia Militar ou Civil sabe bater, prender, massacrar e matar desempregados, sem terra, sem teto, camelô, mas não sabe exercer sua função precípua, a de prevenir e combater o crime.
As polícias não existem para combater o crime, muitas vezes são coniventes. Foram criadas para serem braços dos donos, das elites e ajudarem a perpetuar a violência social. As desigualdades.
O que está acontecendo em São Paulo é o reflexo disso, é a falência do modelo político e econômico. O ex-governador Geraldo Alckmin declarou meses atrás que o PCC havia sido contido e estava esfacelado.
O problema de Alckmin não é que ele seja só um bocó/DASLU. É mau caráter o que em tucano é genético.
Os que morrem nas ruas de São Paulo são trabalhadores. A turma DASLU vive nos condomínio fechados, cercados de seguranças e se a coisa aperta correm para o exterior.
Aqueles que os sustentam, os que trabalham e permitem essa vergonhosa acumulação de lucros imorais, são as vítimas.
O PCC é o retrato do quadro vigente no País e em São Paulo isso assume características de guerra civil. Os governos ficam chocados com a prisão da dona da DASLU, uma mulher elegante que vende coisas elegantes, mas não se importam com a prisão de uma doméstica que rouba um pote de manteiga para levar até sua mãe.
A DASLU pode fraudar, emitir notas frias, lavar dinheiro, Alckmin é sócio. Mas, manteiga para a mãe de uma trabalhadora não. É ameaça.
O PCC, como toda organização criminosa tem que ser combatida.
O problema é que o Estado é controlado por organizações criminosas. FIESP, bancos, latifúndio, políticos em sua esmagadora maioria.
Polícia existe para reprimir ameaças como a da moça da manteiga.
Ameaças contra a propriedade, a família (deles, os donos).
Os fatos desses últimos dias em São Paulo mostram de forma aguda a falência do modelo político, econômico e social.
E o quanto não difere, só no estilo, gente como Alckmin e os caras do PCC. Não vai demorar muito vão lançar uma “VEJA” da vida. Contratar uma Miriam Leitão para apresentadora do jornal “Primeiro Comando”. São do mesmo ramo, é só questão de acertar o valor do passe.
Laerte Braga é jornalista em Juiz de Fora (MG)
Laerte Braga
Qualquer Polícia Militar ou Civil sabe bater, prender, massacrar e matar desempregados, sem terra, sem teto, camelô, mas não sabe exercer sua função precípua, a de prevenir e combater o crime.
As polícias não existem para combater o crime, muitas vezes são coniventes. Foram criadas para serem braços dos donos, das elites e ajudarem a perpetuar a violência social. As desigualdades.
O que está acontecendo em São Paulo é o reflexo disso, é a falência do modelo político e econômico. O ex-governador Geraldo Alckmin declarou meses atrás que o PCC havia sido contido e estava esfacelado.
O problema de Alckmin não é que ele seja só um bocó/DASLU. É mau caráter o que em tucano é genético.
Os que morrem nas ruas de São Paulo são trabalhadores. A turma DASLU vive nos condomínio fechados, cercados de seguranças e se a coisa aperta correm para o exterior.
Aqueles que os sustentam, os que trabalham e permitem essa vergonhosa acumulação de lucros imorais, são as vítimas.
O PCC é o retrato do quadro vigente no País e em São Paulo isso assume características de guerra civil. Os governos ficam chocados com a prisão da dona da DASLU, uma mulher elegante que vende coisas elegantes, mas não se importam com a prisão de uma doméstica que rouba um pote de manteiga para levar até sua mãe.
A DASLU pode fraudar, emitir notas frias, lavar dinheiro, Alckmin é sócio. Mas, manteiga para a mãe de uma trabalhadora não. É ameaça.
O PCC, como toda organização criminosa tem que ser combatida.
O problema é que o Estado é controlado por organizações criminosas. FIESP, bancos, latifúndio, políticos em sua esmagadora maioria.
Polícia existe para reprimir ameaças como a da moça da manteiga.
Ameaças contra a propriedade, a família (deles, os donos).
Os fatos desses últimos dias em São Paulo mostram de forma aguda a falência do modelo político, econômico e social.
E o quanto não difere, só no estilo, gente como Alckmin e os caras do PCC. Não vai demorar muito vão lançar uma “VEJA” da vida. Contratar uma Miriam Leitão para apresentadora do jornal “Primeiro Comando”. São do mesmo ramo, é só questão de acertar o valor do passe.
Laerte Braga é jornalista em Juiz de Fora (MG)