18/05/2006 - Associação de policiais entrará com representação criminal contra secretários de São Paulo
A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo entrará na tarde de hoje (18) com uma representação criminal na Procuradoria-Geral de Justiça contra os secretários estaduais de Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, e de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa.
A informação foi dada hoje pelo presidente da associação, cabo Wilson de Oliveira Morais. "Queremos que seja averiguada a responsabilidade dos secretários nas mortes dos policiais civis e militares e dos agentes penitenciários", diz. De acordo com o último balanço oficial, divulgado ontem (17), 40 policiais morreram nos ataques criminosos.
A associação questiona o atraso dos secretários para avisar os policiais sobre a possibilidade de haver ações criminosas e rebeliões no estado no último final de semana. "Na quinta-feira (11) já surgia essa conversa nos presídios, de que haveria rebelião, que começou de fato na sexta-feira. Então, por que os policiais nas delegacias só tomaram conhecimento da situação na madrugada de sábado, quando começaram os ataques?", questiona.
Na última segunda-feira, a associação enviou uma carta ao governador de São Paulo, Cláudio Lembro (PFL), pedindo a demissão dos secretários. "Poderíamos ter evitado muitas mortes de policiais se eles já estivessem preparados para o confronto", afirma Morais.
Segundo ele, depois da entrega da representação criminal ao procurador-geral de Justiça do estado de São Paulo, Rodrigo Pinho, será feita uma investigação para verificar a culpabilidade dos secretários estaduais Saulo de Castro e Nagashi Furukawa no caso. Caso isso se confirme, será oferecida denúncia à Justiça.
A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo entrará na tarde de hoje (18) com uma representação criminal na Procuradoria-Geral de Justiça contra os secretários estaduais de Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, e de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa.
A informação foi dada hoje pelo presidente da associação, cabo Wilson de Oliveira Morais. "Queremos que seja averiguada a responsabilidade dos secretários nas mortes dos policiais civis e militares e dos agentes penitenciários", diz. De acordo com o último balanço oficial, divulgado ontem (17), 40 policiais morreram nos ataques criminosos.
A associação questiona o atraso dos secretários para avisar os policiais sobre a possibilidade de haver ações criminosas e rebeliões no estado no último final de semana. "Na quinta-feira (11) já surgia essa conversa nos presídios, de que haveria rebelião, que começou de fato na sexta-feira. Então, por que os policiais nas delegacias só tomaram conhecimento da situação na madrugada de sábado, quando começaram os ataques?", questiona.
Na última segunda-feira, a associação enviou uma carta ao governador de São Paulo, Cláudio Lembro (PFL), pedindo a demissão dos secretários. "Poderíamos ter evitado muitas mortes de policiais se eles já estivessem preparados para o confronto", afirma Morais.
Segundo ele, depois da entrega da representação criminal ao procurador-geral de Justiça do estado de São Paulo, Rodrigo Pinho, será feita uma investigação para verificar a culpabilidade dos secretários estaduais Saulo de Castro e Nagashi Furukawa no caso. Caso isso se confirme, será oferecida denúncia à Justiça.
As informações são da Agência Brasil.