17 abril 2006

Está pelas bordas o balde de água fria que o Ministério Público prepara para jogar na fervura tucana. Vem aí a denúncia contra o protovaleriano Eduardo Azeredo

MP se prepara para denunciar tucanos do Mensalão

Josias de Souza, jornalista, articulista e blogueiro da Folha de S. Paulo
No relatório da CPMI, os petistas se queixam de que Serraglio deixou Eduardo Azeredo e os tucanos, que seriam os inventores do valerioduto, de fora. Pelo que informa o jornalista Josias de Souza, da Folha, esta lacuna não se repetirá em se tratando da ação da Procuradoria Geral da República e do procurador-geral Antônio Fernando de Souza. Confiram o que Josias de Souza escreveu:A pré-história do mensalãoO PSDB anda assanhado com a denúncia que expôs o PT. A sanha, porém, logo, logo tende a arrefecer.O Ministério Público vai mostrar que Azeredo é uma espécie de tiranossauro do valerioduto. Pertence à pré-história do mensalão. Viveu nos primórdios da era publicitário-delubiana.Abaixo, duas notas do Painel da Folha (para assinantes):
Na mesa
O STF enviou no dia 20 de março ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, o inquérito sobre irregularidades na eleição para governador do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) em 1998.
Mais elementos
Na primeira parte da denúncia do mensalão, Antonio Fernando cita "serviços delituosos" prestados ao PSDB por Marcos Valério, mas não denuncia Azeredo. Agora, com o inquérito em mãos, o procurador pode incluir o tucano na segunda fase.

posted by Oni Presente @ 14:

Dalmo Dallari reclama ausência de Azeredo e Dantas em relatório do MP

"Não vi lógica nesse comportamento porque o próprio procurador afirma textualmente que o sistema foi inaugurado em Minas Gerais, na campanha de Eduardo Azeredo. E assim o fato de ele ter excluído alguns dos envolvidos - empresários e banqueiros -, mencionados no relatório final da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito], como o caso do banqueiro Daniel Dantas, enfraquece o relatório", disse Dallari, em entrevista hoje (13) à Rádio Nacional.

Além de professor da Faculdade de Direito da USP, Dallari é membro da Comissão Internacional de Juristas, que tem sede em Genebra.


Na primeira parte da denúncia do mensalão, Antonio Fernando cita "serviços delituosos" prestados ao PSDB por Marcos Valério, mas não denuncia Azeredo. Agora, com o inquérito em mãos, o procurador pode incluir o tucano na segunda fase.
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